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Este blog tem como objetivo assessorar a todos aqueles que tem a diabetes tipo I

Este blog tem como objetivo assessorar a todos aqueles que tem a diabetes tipo I

Este blog nasceu em prol do direito dos Diabéticos tipo I.
Aqui você vai conhecer a história de uma mãe como tantas outras, que luta pelos direitos da filha .
Adriana Sôlha é mãe da menina Ana Paula de 11 anos que contraiu a diabetes em março de 2008. Além da constante luta em manter controlada a glicose da menina, ela gastava R$1.200,00 por mês em medicamentos. Desde que descobriu a doença da filha, Adriana tentava receber os medicamentos necessários para o tratamento pela Secretaria de Saúde de Belo Horizonte e por diversas vezes esteve no Centro de Saúde próximo a sua casa . Sem obter sucesso resolveu procurar a justiça porque, a lei Número 14533, de 28/12/2002 que instituiu a política estadual de prevenção do diabetes e de assistência integral à saúde da pessoa portadora da doença em Minas Gerais, não estava sendo honrada! Após muito empenho, tempo , dedicação e um grande apoio da mídia, Adriana conseguiu tudo que necessitava para o justo tratamento gratuito de Ana Paula.
Se você também tem uma história igual ou parecida com esta ou está a procura de apoio, deixe aqui seu depoimento e ele será publicado neste Blog. Vamos lutar juntos!





Ana Paula e Adriana Sôlha, Juntas vamos mudar esta história!!!

História de Ana Paula

História de Ana Paula

Em Março de 2008 próximo de completar seus 11 anos, Ana Paula começou a sentir algumas alterações de humor, apetite ,muitas as idas ao banheiro, sede , visão alterada e muito desanimo ! Seu temperamento alegre passou a se mais pacato e sonolento e em uma só semana emagreceu 7 kg, o que despertou atenção de seus pais ,principalmente seu pai que é Médico e nunca imaginou passar por esta situação. Seus pais a levaram ao médico e na consulta seguida de vários exames , descobriu a Diabetes!
Naquele dia ela estava no Colégio onde estuda e de lá mesmo com os exames em mãos foi levada para o Hospital Felício Roxo em Belo Horizonte -Minas Gerais. Foi um grande choque para toda família, inclusive para seus pais profissionais da área de saúde!
Como dizia Dr Marco Túlio pai de Ana Paula : "Nunca imaginei de passar por uma situação dessas, porque hoje estou aqui como pai e não como doutor e é muito diferente ".
Ana Paula passou aquela noite no ambulatório do Hospital Particular Felício Rocho e por falta de leito foi transferida para o CTI do Hospital Vila Da Serra onde, foi medicada e ficou internada por dois dias!
Após ser liberada uma nova fase começou , adaptações , controles , todo um aprendizado para conviver com o novo estilo de vida!
Adriana Sôlha sua mãe sempre muito empenhada parou de trabalhar a princípio para estar ao lado da filha. Um início de muita luta ,mas de muito incentivo a filha e muita vitória! Hoje após um ano de luta Ana Paula vive como qualquer criança , porém necessita de alguns cuidados que ela mesma é capaz de administra-los .
Ana Paula desde o início recebeu todo apoio dos pais e o maior exemplo disso é que hoje em sua família todos se tornaram atletas, fazem controle alimentar com nutricionista e levam uma vida muito mais saudável! Segundo sua mãe Adriana Sôlha " A doença adquirida por minha filha mudou as nossas vidas mas, com certeza hoje somos muito mais saudáveis!O importante nisso é acreditar que dentro de cada um de nós existe um Deus que nos capacitou a acreditar que podemos superar as dificuldades e fazer dela uma vitória"!
Ana Paula foi e continua sendo uma menina muito alegre, super risonha e dócil e que nunca desistiu de ser feliz! Acredite você também e nunca deixe de lutar pelos seus direitos e ser feliz!

Ana Paula e Adriana Sôlha sua mãe

Ana Paula e Adriana Sôlha sua mãe

O QUE É DIABETES TIPO I

O QUE É DIABETES TIPO I

O diabetes Tipo 1 (DM1) é uma doença auto-imune
caracterizada pela destruição das células beta produtoras de insulina.
Isso acontece por engano porque, o organismo as identifica como corpos estranhos. A sua ação é uma resposta auto-imune. Este tipo de reação também ocorre em outras doenças, como esclerose múltipla, Lupus e doenças da tiróide. A DM1 surge quando o organismo deixa de produzir insulina (ou produz apenas uma quantidade muito pequena.). Quando isso acontece, é preciso tomar insulina para viver e se manter saudáveis.
As pessoas precisam de injeções diárias de insulina para regularizar o metabolismo do açúcar. Pois, sem insulina, a glicose não consegue chegar até às células, que precisam dela para queimar e transformá-la em energia. As altas taxas de glicose acumulada no sangue, com o passar do tempo, podem afetar os olhos, rins, nervos ou coração. Por isso é preciso o controle da alimentação diária, a contagem dos carboidratos, medir a glicose e tomar a quantidade de insulina necessária , além de um controle médico rigoroso!
Fonte: SBD Sociedade Brasileira de Diabetes



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quinta-feira, 19 de maio de 2011

Diabetes e a Ação da Insulina sobre a Glicose


Denis no jornal Fala Brasil -Materia sobre diabetes


Reportagem coma Cantora Ana Carolina no Fantástico no dia Mundial de diabetes

Caso de Ana Paula


segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Remédio grátis faz parte do combate à miséria, diz Dilma


Antes de postar esta matéria gostaria de tecer um comentário:

Os Projetos são aprovados, as falas são sempre as mesmas. O governo tem obrigação a muito tempo de bancar o tratamento dos diabéticos. Estão colocando as coisas de uma forma como se isso fosse novidade! Vamos ver até quando vamos estar nas mãos das licitações, porque a burocracia brasileira deixa os diabéticos sempre na mão".
Juliana Sôlha

Agência Estado Publicação: 07/02/2011 08:15 Atualização:
A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira que a distribuição gratuita de remédios contra hipertensão e diabetes faz parte das ações para a erradicação da miséria no País. Dilma estreou hoje o programa semanal de rádio "Café com a Presidenta". Ela disse que os medicamentos são o item que mais pesa no bolso das famílias pobres e que muitos pacientes "morrem ou desistem do tratamento" por falta de dinheiro para comprá-los.
"O que nós queremos é que todas as pessoas que tenham diabetes ou tenham hipertensão façam o tratamento completo, sem parar. Por isso, o remédio vai ser de graça", disse. Substâncias contra a hipertensão e diabetes estarão disponíveis nas drogarias conveniadas ao programa Farmácia Popular, a partir do dia 14. Ainda de acordo com Dilma, as duas doenças estão entre as que mais matam no Brasil - 40 milhões de pacientes têm uma ou as duas enfermidades.
"Aliás, a hipertensão é a maior causa das mortes por derrame cerebral. E o pior: muita gente nem sabe que tem pressão alta ou diabetes", declarou. A presidente ainda recomendou que o brasileiro cuide mais da saúde, tenha uma boa alimentação e faça exercícios físicos. "Eu não quero voltar aqui para dizer que aumentou o número de pacientes que compram remédios porque o melhor é não ficar doente."

Fonte: Em.com.br

sábado, 5 de fevereiro de 2011

O que é Diabulimia

Se já não bastasse para um adolescente ter os problemas normais, como intermináveis pressões para ter um físico adequado, questões a respeito da puberdade (meninos) e sexualidade à menstruação e  “ser mulher” ( lógico, meninas). Alem disso tudo, acrescente uma doença crônica, sem cura, e o que você terá é a vida diária de garotas adolescentes com diabetes tipo 1, também conhecida como Diabetes Juvenil.
Segundo a Dra. Paula Yutzy, educadora em  Diabetes no Centro de Diabetes da “Mercy Medical Center”, “Adolescência é uma doença nojenta, vil. E a diabetes a faz ser pior ainda. A diabetes tipo 1 é relativamente comum entre crianças. Afeta um em cada 600 crianças. E como doença, a diabetes acarreta problemas e conseqüências especialmente na adolescência. “Um dos maiores problemas das adolescentes é a desordem alimentar. Todas querem ser magras, iguais as modelos”, explica a Dra.Yutzy.Todavia, esse problema para as adolescentes diabéticas tem um nome: diabulimia.
É uma desordem perigosa que pode causar alterações complicadas na vida do adolescente. Diabulimia é uma desordem alimentar específica que afeta somente pessoas com diabetes tipo 1. Segundo a explicação da Dra. Yutzy, “quando o açúcar no sangue está elevado, você  perde peso. O jeito de fazer isso é deixar de aplicar a insulina. Algumas garotas aprendem rápido que se você quiser perder alguns quilos, é só deixar de tomar algumas injeções de insulina”.
Não fique chocado se isso parece extremamente perigoso, na realidade é muito perigoso. “Não é necessário vomitar. Não é necessário ter diarréia. Não é necessário laxativos”,diz  o Dr. Stuart Brink, médico endocrinologista no “New England Diabetes and Endocrinology Center”. “Você só tem que deixar o açúcar alto”.
Pessoas com diabetes necessitam de insulina para processar o alimento e levá-lo para as células do corpo para obter energia. Se não há insulina em seu sangue, seu corpo não pode usar o alimento como energia e você perde uma grande quantidade de calorias do alimento que come. Segundo a Dra. Yutzy, isso pode deixar a pessoa muito doente e até ameaçar sua vida.”É como brincar de roleta russa”.
Deixar de tomar insulina é sinal do mau controle  da glicose e portanto, complicações no futuro. Algumas delas: cegueira, falha dos rins e impotência. Mas as preocupações não se limitam ao futuro. Num tempo curto a diabulimia pode causar mais complicações.
Segundo o Dr. Brink, “Em um curto espaço  de tempo, seu açúcar está alto, você urina, bebe mais e há uma inexplicável  perda de peso. Se você fizer isso durante longo tempo, você terá diabete com cetoacidose. Você terá imobilidade limitada nas juntas. E numa forma mais extrema, terá seu fígado dilatado e falta de desenvolvimento na puberdade”.
Infelizmente há muitas pessoas que arriscam sua saúde e principalmente sua vida.A diabulimia é comum. Há em média de 10% a 20%, ou até mais de 30%. Enquanto as meninas estão mais inclinadas por uma desordem alimentar que os meninos ( 2 meninas para 1 menino), alguns garotos adolescentes tem sua própria maneira  de ter desordem alimentar.
O Dr. Brink diz ter tido um paciente que não deixava de tomar insulina, em vez disso, ele se exercitava excessivamente. Como os diabéticos tem que ter um rígido controle sobre suas dietas, hábitos de praticar exercícios e nas aplicações de insulina, um aumento anormal das atividades físicas pode ter o mesmo efeito que deixar de tomar insulina.
A imprensa, filmes, televisões, etc... passam a imagem que um físico bonito é ser bem magro. E há ainda pressão de toda sociedade. E para acrescentar, uma boa administração da diabetes necessita de um bom controle alimentar, o que leva as pessoas a terem uma obsessão por comida. Muitos médicos acham que esta atividade pode ocasionar um mau relacionamento com a alimentação. Toda vez que você vai ao médico, o maior interesse é sobre a alimentação.
Os adolescentes se deparam com o seguinte: a diabetes permite aos mesmos a desordem alimentar e  esta faz com que a diabetes fique fora de controle. Você não pode controlar a diabetes enquanto não houver um controle sobre  a desordem alimentar. Como muitos adolescentes se cuidam sozinhos às vezes fica difícil detectar o que está errado. Se perguntar aos adolescentes quantas injeções de insulina eles esqueceram de aplicar, sempre dirão  que nenhuma.Eles não querem levar bronca.
O Dr. Brink sugere  que a pergunta seja feita de outra forma, como: “Fulano, na última semana você deveria ter tomado um X números de injeções, quantas você deixou de tomar? Tem mais psicologia e é perspicaz. Essa aproximação tem dado bons resultados com adolescentes que ficam na defensiva. “Freqüentemente, as crianças que omitem a insulina, estão com medo do que estão fazendo, logo não há resistência para isso”, diz o Dr. Brink.
O mais importante é explicar aos adolescentes, de uma maneira que não imponha  medo, a respeito das conseqüências a curto e a longo prazo se deixarem de tomar a insulina por algumas vezes. Tenha certeza que eles entenderam. Que eles saibam quais são as opções e que eles têm escolha.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Site da Época fala sobre a cura de Diabetes Tipo Um


A cura para o diabetes tipo 1
Pesquisadores do Texas descobriram que bloquear a ação de um hormônio chamado glucagon é uma forma de fazer com que a doença passe a ser assintomática




Se os cientistas conseguirem bloquear a ação do glucagon no organismo humano, será a cura para o diabetes tipo 1
O diabetes tipo 1 pode se transformar em uma doença assintomática, deixando o paciente livre da dependência à insulina. A potencial cura para a doença é bloquear a ação de um hormônio específico, o glucagon, segundo pesquisa do Centro Médico da Univerisdade do Sudoeste do Texas, nos Estados Unidos, publicada na edição de fevereiro do Diabetes.
A partir de experimentos com camundongos, os cientistas descobriram que a insulina se torna completamente supérflua e sua ausência não causa diabetes ou qualquer outra anormalidade quando a ação do glucagon é suprimida. O glucagon é um hormônio produzido pelo pâncreas, que impede que indivíduos fiquem com baixos níveis de açúcar no sangue. Na deficiência de insulina, em pessoas com diabetes tipo 1, no entanto, os níveis de glucagon se tornam inadequadamente altos e fazem com que o fígado libere quantidades excessivas de glicose na corrente sanguínea. Esta ação é contrária à insulina, que trabalha para remover o açúcar do sangue.
Segundo Roger Unger, líder do grupo de pesquisa, a insulina era, até então, considerada uma substância "toda-poderosa" sem a qual nenhum ser humano conseguiria sobreviver. "Este novo tratamento pode ser considerado muito próximo a uma 'cura'", diz o professor. O tratamento com a insulina tem sido a salvação para o diabetes tipo 1 (de origem genética, em que a pessoa depende da insulina para viver) em humanos desde que foi descoberto, em 1922. Mas mesmo que a insulina regule os níveis de glicose no sangue, ela não consegue restaurar a tolerância normal do organismo a essa substância. Já eliminando a ação do glucagon, a tolerância à glicose volta ao normal.

Fonte:Revista Época

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

EUA descobrem possível cura para diabetes

Sexta-feira, 28 de janeiro de 2011 - 10h45       Última atualização, 28/01/2011 - 10h45


EUA descobrem possível cura para diabetes
Do Metro

Um estudo do Centro Médico da Universidade do Sudoeste do Texas, nos EUA, sugere que a desativação do hormônio glucagon pode ser suficiente para tratar a diabetes tipo 1.



A substância é responsável por impedir que os níveis de glicose fiquem muito baixos. Os resultados em testes com camundongos apontam que o controle do glucagon promove o equilíbrio do açúcar no sangue, acabando com a necessidade da insulina.

Fonte: band.com.br

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Nova Esperança

Nova esperança » Manipulação de hormônio pâncreatico diminui nível de glicose no sangue Prática torna desnecessária a reposição de insulina, indica um estudo norte-americano


Carolina Vicentin - Correio Braziliense
Publicação: 28/01/2011
Calcula-se que pelo menos 42 milhões de pessoas tenham o diabetes do tipo 1, que necessita de reposição de insulina
Uma descoberta divulgada nessa quinta-feira por pesquisadores do Centro Médico da Universidade do Sudoeste do Texas, nos Estados Unidos, promete dar nova esperança aos portadores do diabetes melittus (tipo 1), um dos tipos mais agressivos da doença. O estudo, que será publicado na revista especializada Diabetes de fevereiro, sugere uma cura para o problema a partir da manipulação genética do glucagon, um hormônio produzido pelo pâncreas. A ideia é ousada: em vez de administrar insulina (o tratamento indicado nesse tipo da doença), os pesquisadores conseguiram mostrar, em ratos, que a manipulação dessa outra substância também pode deixar o organismo normal.
O glucacon é um hormônico antagônico à ação da insulina, ou seja, aumenta o nível de glicose no sangue. Os pesquisadores, então, apostaram na hipótese de que, se fosse possível limitar a liberação de glicose por essa substância, os diabéticos não precisariam mais fazer a reposição insulínica. A supressão do hormônio foi feita por meio de manipulação genética. Nos testes pré-clínicos, realizados com camundongos, a “invenção” funcionou. “O bloqueio da produção desse hormônio fez com que o organismo dos animais com deficiência insulínica voltasse ao normal”, contou ao Estado de Minas, por e-mail, o professor Roger Unger, um dos autores da pesquisa.
O diabetes melittus, também conhecido como diabetes tipo 1, é uma doença autoimune, na qual o corpo do paciente destrói as células produtoras de insulina. Esse hormônio é o responsável por levar a glicose dos alimentos a todas as partes do corpo. “É comum esse tipo da doença ser considerado o mais grave. Na verdade, ele é o que precisa de mais cuidados. Como a pessoa não tem a insulina, corre o risco de morrer imediatamente se não fizer a reposição”, explica a professora Jane Dullius, da Faculdade de Educação Física da Universidade de Brasília (UnB).
Esse é, inclusive, um dos principais problemas para os diabéticos. “O incômodo vai desde o mais básico, que é ficar tomando injeções diárias, até o mais estrutural, de estar sempre mantendo a rotina, ficar de olho nas taxas de glicose no sangue, não comer fora do horário”, enumera o jornalista Paulo Mesquita, de 26 anos, portador da doença desde os 11. Calcula-se que pelo menos 42 milhões de pessoas tenham o diabetes melittus — o equivalente a 0,7% da população mundial. A maioria descobre a deficiência antes dos 30 anos, geralmente, na infância ou no início da adolescência.
Avanços
O professor Unger ressalta a importância da descoberta, ainda mais porque não há muitos estudos sobre a relação entre o glucagon e o controle do diabetes. “A supressão do glucagon erradicou o diabetes dos ratos, enquanto a reposição de insulina, não”, reforçou. As próximas etapas, afirma, serão os testes clínicos, em que a manipulação vai ocorrer em humanos.
A professora da UnB Jane Dullius ressalva que ainda é preciso estudar o assunto com cuidado.
 “Se a ciência controlar o glucagon, não vai estar dando um fim ao diabetes, vai estar apenas evitando que a glicose do organismo do paciente suba. A insulina não pode ser esquecida, ela é essencial para que a glicose seja absorvida pelos tecidos”, observa. O presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes, Saulo Cavalcanti, lembra que os fatores ambientais também precisam ser analisados no processo. “O estudo é pioneiro, uma luz no fim do túnel. Mas o fator genético também é complexo, porque existem vários genes relacionados ao diabetes. A terapia gênica está engatinhando, é uma ferramenta que ainda precisa ser bastante explorada”, alerta




Uma Vacina para a Diabetes

Um novo remédio preserva as células produtoras de insulina e pode levar à cura do tipo 1 da doença
Explorar os mistérios do sistema de defesa do organismo é um dos campos de pesquisa mais promissores da atualidade na busca de novas opções para deter a diabetes tipo 1.
Ela se instala no momento em que o corpo inicia a produção de anticorpos contra células do pâncreas, chamadas beta. São elas que produzem a insulina, o hormônio que permite a entrada da glicose nas células – nelas, é usada como combustível. O que, exatamente, deflagra esse processo é uma incógnita para a ciência. Porém, uma vez destruídas, as células beta não se regeneram. Conseqüentemente, a insulina precisa ser reposta na forma de medicamentos para o resto da vida.
A mais recente descoberta para conter essa destruição é uma vacina desenvolvida na Universidade Calgary, no Canadá, e que foi anunciada na edição online do prestigiado jornal científico “Immunity”.
“Os testes em humanos começam em dois anos”, disse à ISTOÉ o pesquisador espanhol Pere Santamaría, que esteve à frente do estudo e é diretor do centro de pesquisa em diabetes da universidade canadense.
IMUNIDADE
A vacina do espanhol Pere Santamaría potencializa a ação de um mecanismo especial de defesa do organismo.
Para chegar à vacina, os cientistas antes estudaram detalhadamente um dos mecanismos do nosso sistema imunológico. Na iminência da doença, formam-se soldados que tentam defender as células beta dos ataques. Eles são chamados de linfócitos T reguladores e, segundo os pesquisadores, sua capacidade de resistência é o que impõe à doença uma evolução lenta e gradual.

A equipe de Santamaría foi atrás dessas células para delas extrair uma proteína envolvida na sua multiplicação. A partir de uma única amostra, a proteína foi sintetizada no laboratório. “Depois, nós a usamos para envolver uma nanopartícula, como se fosse um casaco”, explicou Santamaría.

Nos testes iniciais, essas nanopartículas foram injetadas na circulação sanguínea de ratos com a doença. Percorreram o organismo até encontrar as células reguladoras T e levar, para dentro delas, a proteína incumbida de expandir sua produção. Desse modo, eleva-se a quantidade de soldados do lado que luta para bloquear o ataque às células pancreáticas. Trata-se, portanto, de uma amplificação de um processo de resistência à diabetes já desenhado pelo organismo.
O resultado foi entusiasmador. Parte dos animais ficou curada da diabetes tipo 1 com a nova vacina, enquanto outros passaram a necessitar de doses menores de insulina. “É uma ótima perspectiva para a cura da diabetes tipo 1”, diz Fadlo Fraige Filho, diretor do serviço de endocrinologia do Hospital Beneficência Portuguesa, de São Paulo.
O pesquisador Santamaría acredita que a estrutura criada para a sua vacina poderá ser adaptada para o tratamento de outras doenças nas quais o corpo se autoataca, como a artrite reumatoide. “Tudo o que é necessário fazer é mudar a proteína usada”, diz ele. Entre médicos e pesquisadores, há grande expectativa por mais avanços nessa direção. “Os estudos nessa área são a prioridade de pesquisa no mundo”, diz Fraige Filho.
Entre outras pesquisas que estão em andamento, estuda-se, em vários países, a eficácia de um fármaco a ser ministrado, em três doses, até 19 semanas depois que a diabetes tipo 1 se manifestou também para suprimir a investida contra as células fabricantes de insulina. Outro ponto marcado nesse terreno são as terapias desenvolvidas na Universidade de São Paulo, em Ribeirão Preto, e já testadas em seres humanos. Ali, o imunologista Júlio Voltarelli e o endocrinologista Carlos Eduardo Couri recorrem ao transplante de células-tronco para controlar a diabetes tipo 1. Neste caso, a proposta é bombardear e destruir com quimioterapia o sistema imunológico defeituoso, que agride o próprio corpo, para depois injetar células-tronco tiradas de um indivíduo saudável e, desse modo, reiniciar as defesas sem as alterações que as fazem atacar os fabricantes da insulina.
Os pesquisadores também estão ocupados em melhorar a qualidade de vida de pacientes que carregam as bombas de insulina – dispositivos acionados pelo indivíduo para injetar insulina depois de medir, por meio de uma picadinha no dedo, a quantidade de açúcar (a glicose) no sangue. A novidade é um aparelho que funciona como um pâncreas artificial, criado por cientistas do Massachusetts General Hospital, em Boston, nos Estados Unidos, e divulgado pela revista acadêmica “Science Translational Medicine”.
Duas inovações importantes diferenciam o modelo em teste: a primeira é um sistema de medição da quantidade de açúcar no sangue em tempo real. Os dados são coletados por sensores e enviados a um computador, que ministra a dose certa de insulina. A outra é a inclusão de disparos de glucagon, hormônio atuante no equilíbrio dos níveis de glicose no sangue. “Não havia bomba com glucagon. Estudos mostrados em congressos médicos indicam que isso pode manter os níveis de açúcar estáveis no sangue por 24 horas, evitando crises”, diz Fraige Filho. Nos testes, o aparelho deu bons resultados para os diabéticos tipo 1. Por isso, os cientistas pensam em adaptar o protótipo para pacientes de diabetes tipo 2.
Neste caso, beneficiaria, no total, 300 milhões de pessoas que vivem com diabetes no planeta.
O perigo da diabulimia
SEM INSULINA
Heloiza evitou o hormônio por medo de engordar
Diabulimia é um termo desconhecido para muitos médicos. Mas não entre jovens com diabetes tipo 1. O nome é uma associação entre a diabetes e o transtorno alimentar da bulimia (para não engordar, a pessoa força a eliminação do que ingeriu através de vômitos). Alguns diabéticos culpam, erradamente, a insulina injetada pela dificuldade em perder peso. Resultado: passam períodos sem tomar o medicamento.
A ciência estuda a associação entre essas doenças. “O medo de ganhar peso se torna maior do que o de ter uma complicação da diabetes”, diz o endocrinologista João Regis Carneiro, do Rio de Janeiro. Como a maioria dos jovens controla sozinho em casa a aplicação do remédio, a redução da dosagem pode virar segredo. A estudante Heloiza Coelho, 17 anos, de São Paulo, descobriu na internet que meninas diabéticas paravam de tomar a insulina para emagrecer. “A princípio, achei loucura”, conta. “Mas não conseguia afastar o pensamento de que, se não fosse a insulina, teria um corpo melhor.” A jovem foi internada por cinco dias depois de parar de tomar o hormônio. Hoje, controla o peso com atividade física, boa alimentação e faz acompanhamento psicológico.
Renata Cabral
Fonte: http://doisporum.com/?p=4672

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Reportagem Com Adriana Sôlha no Jornal Super Notícia

DESPERDÍCIO NA CAPITAL

Equipamentos para medir glicose são jogados no lixo
Tiras e aparelhos medidores distribuídos pelo SUS estão sendo substituídos; Ministério Público investiga o caso
Publicado no Super Notícia em 06/11/2010
FLÁVIA MARTINS Y MIGUEL
Milhares de tiras e aparelhos para medição de glicose - distribuídos nos 147 centros de saúde da capital aos diabéticos - estão sendo jogados no lixo. Um erro de planejamento para a mudança do sistema de distribuição dos produtos trouxe prejuízo para os cofres públicos. O desperdício foi confirmado ontem pela Secretaria Municipal de Saúde. O Ministério Público investiga o caso.

Segundo o órgão, a responsabilidade pelo repasse das fitas e aparelhos era dividida entre prefeitura e governo. Agora, no entanto, ficará a cargo apenas da Secretaria de Estado de Saúde. Com isso, o modelo dos produtos será trocado e todos aqueles distribuídos no dia 15 outubro - com data de validade para pouco mais de duas semanas - estão sendo dispensados.
A reportagem flagrou várias caixas de fitas e aparelhos sendo descartados em uma caixa de papelão no Centro de Saúde Vilas Reunidas, no bairro União, região Nordeste da capital. Em apenas meia hora, oito diabéticos devolveram o material. Novos equipamentos e fitas foram, posteriormente, entregues aos pacientes.
Desde os 10 anos, a filha de 13 anos da dona de casa Adriana Sôlha e Silva Guimarães, de 46, tem diabetes tipo 1, que exige um maior controle e torna os pacientes dependentes de insulina. Adriana critica o número insuficiente de fitas de medição oferecido pela poder público, que, no caso de diabéticos do tipo 1, são 150 unidades a cada 50 dias.
"Eu tenho condições e posso comprar mais fitas em farmácias particulares para minha filha para completar o número, porque ela precisa de controlar pelo menos cinco vezes ao dia. Mas acho um absurdo terem deixado as fitas quase vencerem. Podiam ter disponibilizado mais caixas para as pessoas antes disso acontecer", afirmou Adriana, que também foi chamada pela unidade de saúde para a troca do produto.
O preço pago pela prefeitura da capital por cada tira de medição de glicose é R$ 0,48, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde. Cerca de 12,5 mil pessoas são atendidas pela distribuição gratuita de insulina, tiras e equipamento para medição glicêmica.
Burocracia é a causa
A burocracia exigida pelas licitações no contrato de novos fornecedores, de acordo com o médico Sidney Maciel, referência em Saúde do Adulto e Idoso da Secretaria Municipal de Saúde, dificulta o planejamento para evitar perdas dos medicamentos e produtos. Segundo ele, a mudança dos serviços de distribuição, que passou a ser de responsabilidade do Estado, retardou o processo e resultou na sobra de tiras de medição de glicose. "A questão do planejamento quando a gente lida com licitações dificulta acertar matematicamente as coisas". (FMM)


Fotografo: Chales Silva Duarte

domingo, 31 de outubro de 2010

Desabafo de Adriana Sôlha

OBRIGADA PELA ATENÇÃO DISPENSADA
Me sinto enojada desta política ridícula que andam fazendo por aqui e por ai. Invadem minha casa para prometer isso aquilo e tudo mais, falam mal deste e daquele como se estivessem acima do bem e do mal. Não trabalham, somente consomem com a cara de pau que possuem ,o que eu e você produzimos com muito trabalho. Estou cansada de sustentar a folga,a dissimulação ,a palhaçada destes políticos,que se acham acima do bem e do mal.
Acreditam que não enxergamos nada,que estamos felizes por poder comer uma carne ,por poder comprar uma TV.
Hipócritas!
Estou cansada de crimes sem punição, ladrões com permissão,cidadão pagando imposto sem direito a reclamar (até censura de imprensa agora temos de novo). Acho que vivemos a pior ditadura de todas,aquela que tem a  permissão do povo que se cala e se farta com muito pouco.
Esta semana já tive problemas com Call Center da companhia telefônica ,atendimento que foi regulamentado ha pouco tempo mas que nunca vai atender bem os clientes sabe porque ?
 NÃO EXISTE PUNIÇÃO !!!.
Todo mês retiro tiras para medir a glicemia da minha filha no posto de saúde(FALAM NA PROPAGANDA ELEITORAL GRATUITA QUE LUTAM PELA SAÚDE, SÓ SE FOR  A DELES).
Dizem que o governo dá as fitas( NÃO DÁ , EU QUE PAGO. VIU GOVERNO?).
Pago até mais do que recebo.
QUARTA FEIRA ,20/10/10) busquei 150 fitas no posto de saúde, depois de ter comprado 200 fitas na farmácia em torno de 142,00 cada cx com 100fitas.
Para minha surpresa me ligaram do posto de saúde na quinta feira 21/10/10, para eu buscar outras fitas,falei com a pessoa que me ligou que já tinha pegado ,sabem o que ela me disse ?
 Pode vir assim mesmo porque as que vc pegou vão vencer dia 30/10/10. Busquei  hoje 27/10/10 mais 150 fitas com vencimento em 2011. Questionei com o rapaz que me atendeu porque não distribuíram as fitas antes do vencimento ,sendo que o armário estava cheio,ele disse que devolveram as fitas para a secretaria de saúde, sabe para que?
JOGAR FORA!.
Jogaram uma FORTUNA MINHA  E SUA E  DE TODOS QUE VÃO VOTAR  ,NO LIXO. É muito pouco perto do muito que deve ser jogado no lixo todos os dias todos os meses.Quem paga? EU E VOCÊ .
Um diabético tipo 1,NÃO VIVE SEM SABER SUA GLICEMIA  e muitos não tem a oportunidade de comprar quando a quantidade dada acaba.PORQUE NÃO DISTRIBUIRAM ANTES DO VENCIMENTO ?FOI TUDO PARA O LIXO.
De 6 em 6 meses tenho que levar 2 exames de sangue , um relatório do médico uma receita para comprovar o que ? QUE MINHA FILHA CONTINUA DIABÉTICA.
Protocolo ridículo que interrompe o fornecimento da medicação (INDISPENSÁVEL  A VIDA DE UM DIABÉTICO)por causa de um papel ,ou como se a diabetes fosse desaparecer  (PEÇO ISSO A DEUS TODOS OS DIAS!),e eu quisesse usar insulina na minha filha para ela ficar mais bonita ..
Será que se o filho do político tivesse diabetes ele receberia só 150fitas DADAS pelo governo? Não ,eu pagaria para ele e você  também o que ele precisasse e umas coisas a mais ....ótimo não acha?
Estou cansada da máquina ,da cara de idiota destes políticos
Adriana  Sôlha

sábado, 21 de novembro de 2009

CONHEÇA UM POUCO MAIS DA COLÔNIA DIABETES WEEKEND E PARTICIPE


Ensinamentos sobre a Diabetes, tratamentos e como viver bem.
É com imenso prazer que apresentamos e convidamos a todos para integrarem a equipe Diabetes Weekend (DWT) e o Programa Educacional Diabetes Weekend, única colônia de fim de semana para diabéticos em todo o país! Um projeto que se tornou realidade após vários anos de dedicação e trabalho, na busca de um profissionalismo cada vez maior, de melhoria do atendimento e infra-estrutura, expandindo a oportunidade de crescimento a profissionais, pacientes e participantes desde 1997.


Trata-se de um programa de educação em diabetes, tipo educação continuada, ocorrendo 4 vezes ao ano, em períodos de 3 dias de duração, em locais pré-selecionados, sob atuação e orientação de equipe multi-profissional. A educação em diabetes é parte imprescindível do tratamento, associado ao controle metabólico adequado, atividade física e suporte nutricional. O maior nível de conhecimento sobre a doença e suas complicaçães está relacionado a uma melhora da qualidade de vida, com redução do número de crises de hipoglicemia, menor número de internaçães hospitalares, melhor controle metabólico e maior aceitação da doença. Apresenta-se um prorama de educação em diabetes na forma de colônia de fim de semana associada a educação via internet, através do Diabetes Weekend.
O objetivo desse trabalho visa não apenas expandir o conhecimento técnico e científico dos participantes e profissionais, mas, sobretudo, desenvolver o potencial humano que existe dentro de cada um de nós e proporcionar um atendimento diferenciado ao paciente diabético, com um caráter holístico e único, na busca da melhoria da qualidade de vida de nossa população.
É com imensa satisfação que recebemos todos os profissionais e participantes, sem os quais esse programa não teria sentido. Sejam bem vindos ao nosso grupo de educação em Diabetes.
Um cordial abraço,Equipe Diabetes Weekend (DWT) - Programa Educacional Diabetes Weekend
O Projeto que virou Programa Educacional
Trata-se de uma colônia de fim-de-semana, criada há oito anos, que envolve indivíduos com DM tipo 1 independente de sexo, raça ou idade. O projeto não visa fins lucrativos e é desenvolvido por uma equipe multiprofissional de saúde em trabalho voluntário. Até hoje, foram realizados 16 encontros DW, sendo programados 3-4 eventos para o ano de 2007.
A colônia DW é uma excursão educativa que visa orientar os diabéticos sobre a sua doença, os riscos de complicaçães agudas e crônicas e as novas formas de terapia no diabetes tipo 1. No DW a sala de aula é a natureza e as liçães são dadas com muita descontração e diversão. A colônia ocorre sempre em sítios, fazendas e cidades históricas próximas a Belo Horizonte, criando um clima tranqüilo e prazeroso para se aprender e discutir sobre diabetes. Distante das salas de aulas, consultórios, hospitais e em um ambiente alegre e saudável, juntos a uma equipe multidisciplinar especializada, o jovem diabético possui condiçães plenas de aprendizado e percepção da possibilidade de viver perfeitamente bem com o diabetes.
A idéia do projeto surgiu da necessidade de um maior período de convívio entre os profissionais de saúde e os pacientes diabéticos. A presença de uma doença crônica degenerativa gera sentimentos diversos como angústia, temor, incerteza, em crianças diabéticas e seus pais. Quando uma criança ou adolescente torna-se diabético, não é apenas ele, mas, também, a família diabética, ou seja, aqueles que serão os responsáveis por cuidar da doença importuna. é preciso um maior tempo do que a simples consulta médica para que esses indivíduos possam entender melhor sua doença e compreender que é perfeitamente possível conviver bem com o diabetes.
A excursão consiste de uma série de atividades, como jogos, gincanas, teatros, dinâmicas de grupo e brincadeiras. O objetivo principal é fazer com que os indivíduos com diabetes conheçam sua doença e a encarem com mais responsabilidade e prudência, sabendo como se comportar em situaçães adversas longe de seus familiares. é enfatizada a importância do controle glicêmico adequado, associado à reeducação alimentar e atividade física regular como bases para uma vida saudável.
Para os pais, o DW é uma experiência marcante, uma vez que se constitui em uma das primeiras ocasiães de separação entre pais e filhos, estimulando a confiança e o auto-controle da doença pelos jovens.
O contato dos participantes com outros indivíduos diabéticos é extremamente benéfico, fornecendo a visão do diabetes como algo comum em nossas vidas. No DW não há apenas aquisição de conhecimentos, mas principalmente educação de diabéticos, o que implica profunda reflexão crítica e discussão dos aspectos a serem debatidos tanto no campo intelectual quanto afetivo, numa forma mais humana de falar de diabetes.
O projeto DW vai além da colônia, atingindo proporçães mundiais através da rede internet. O programa DW encontra-se disponível para acesso aos diabéticos de todo mundo através da home page www.diabetes.med.br, que se trata de uma página educativa sobre diabetes, contendo artigos sobre a doença, temas de atualização e avanços terapêuticos. A associação do site à colônia permite que os participantes tenham acesso a alguns temas debatidos no DW, servindo como fonte constante de aquisição de conhecimentos. Durante a colônia, os pacientes são orientados a buscar novas informaçães no site e estimulados a esclarecem dúvidas com outros internautas e a própria equipe DW.
Os participantes
A cada colônia participam cerca de 50 a 80 indivíduos diabéticos tipo 1 ou DM2 usuários de insulina, (DM 2 em datas específicas exclusivamente) provenientes de qualquer parte do país, seja de consultórios, ambulatórios, hospitais ou escolas, não havendo restriçães quanto a idade, sexo ou raça. As inscriçães se realizarão diretamente com o coordenador administrativo ou via Drogaria Araújo (a ser combinado para cada colônia).Inicialmente, o público participante da colônia constava basicamente de crianças e adolescentes, em função da própria prevalência da doença nessa faixa etária. A partir do DW III, observou-se uma expansão do projeto com a participação de pacientes adultos e idosos diabéticos tipo 1.
Mais de 500 indivíduos já participaram do evento desde 1997. Não há restrição quanto ao tempo de duração do diabetes, que variou de casos recém diagnosticados até 60 anos. Quanto à escolaridade, não foi registrada a presença de indivíduos analfabetos, embora não haja restriçães nesse sentido. é importante lembrar que, em um programa educacional, as orientaçães devem ser condizentes com a capacidade de compreensão dos participantes.
No projeto DW a população carente tem lugar garantido, sendo que no mínimo vinte por cento das vagas são preenchidas por participantes desprovidos de recursos. O projeto tem abrangido um número cada vez maior de crianças e adolescentes carentes. A população assistida pelo projeto DW é extremamente variada, compondo-se de estudantes, universitários, profissionais liberais (arquitetos, nutricionistas, fisioterapeutas, médicos, engenheiros etc), aposentados, entre outros.
A equipe participante é constituída por profissionais médicos especializados, fisioterapeutas, nutricionistas, professores de educação física, psicólogos, enfermeiros e monitores (acadêmicos de cada área), que atuam no controle clínico, nutricional e psicológico dos participantes durante todo o evento. Os membros da equipe têm origem principalmente na Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais, além de outros centros médicos.
O número de profissionais por participante é da ordem de 1:4, o que fornece maior segurança no controle das intercorrências clínicas durante o fim de semana. Nas colônias realizadas nos EUA, essa proporção é um pouco diferente, uma vez que a maioria das atividades é desempenhada pela equipe especializada da enfermagem. No DW, a equipe utiliza equipamentos tipo "Walk Talk", que permitem a comunicação instantânea em qualquer situação de urgência.
Organização da Colônia
A fase de organização que antecede ao DW apresenta uma série de responsabilidades e funçães bem definidas a cada membro da equipe. As atividades se iniciam pela busca de recursos financeiros, técnicos, material didático, espaço físico, transporte, programação das atividades durante a colônia e preparação do cardápio. Não há qualquer subsídio oferecido pelos órgãos públicos, sendo a rede privada a fonte geradora de renda para a execução da colônia.
EQUIPE MÉDICA
A equipe médica encarrega-se de providenciar um amplo suporte medicamentoso para as eventuais complicaçães agudas do DM tipo 1 e possíveis intercorrências clínicas durante o evento.
EQUIPE DE ENFERMAGEM
A equipe enfermagem encarrega-se de providenciar o suporte medicamentoso para as eventuais complicaçães e possíveis intercorrências clínicas durante o evento junto a equipe médica.
Programação da “ponta de dedo” durante o evento (local, técnica, anotaçães, divisão dos pacientes para estagiários e enfermeiros);
EQUIPE DE NUTRIÇÃOA equipe nutrição encarrega-se de providenciar o suporte nutricional para todo o evento junto ao hotel responsável. São responsabilidades da mesma:
programação / verificação do teor e qualidade dos alimentos; programação do número de refeiçães e colaçães;
elaboração do apoio nutricional (“Kit”) para correção de hipoglicemias (deve estar sempre ao alcance da equipe médica / enfermagem, para tratamento dos casos existentes);
EQUIPE DE EDUCAÇÃO FíSICA E FISIOTERAPIAAs equipes de educação física e fisioterapia atuaram conjuntamente na (o):
elaboração das atividades físicas durante o projeto;
conhecimento prévio do local da colônia e proposta de atividades no mesmo;
orientação quanto ao equipamento disponível e infra-estrutura necessária no hotel;
orientação dos participantes quanto ao tipo de roupa e calçado a ser levado;
programação de lazer e atividades livres, bem como culturais e sociais (festas) durante a colônia;
EQUIPE DE PSICOLOGIAA equipe de psicologia atua pré-colônia em:
elaboração das atividades / dinâmicas (apresentação e encerramento) durante o projeto;
conhecimento prévio do local da colônia e proposta de atividades no mesmo;
trabalho com a própria equipe previamente a colônia;
averiguação junto as famílias de problemas de ordem psiquiátrica/psicológica (compulsães, psicoses...)
A atuação conjunta e o trabalho harmônico da equipe são fundamentais para o preparo adequado da colônia e o sucesso da mesma, destacando a participação dos estagiários nesse processo e dos integrantes da Drogaria Araújo para que o mesmo se desenvolva da melhor maneira possível.
Colônia Propriamente Dita
A saída de Belo Horizonte (MG) ocorrerá impreterivelmente às vinte horas da sexta feira em que se iniciará o projeto, em local pré-definido a ser informado no ato da inscrição.
Os familiares se remeterão diretamente aos membros da equipe durante a chegada / recepção no local de embarque; os membros da DWT estarão todos trajando uniforme de chegada (CAMISA POLO BRANCA DW-ARAÚJO); As camisas específicas de cada colônia serão distribuídas posteriormente.
As equipes médicas e de enfermagem se encarregam da distribuição das medicaçães (kit) em ambos os ônibus, evitando-se paradas desnecessárias e atrasos durante a viagem devido à intercorrências clínicas durante a viagem. A equipe de nutrição juntamente participará com o "kit" básico / suporte nutricional para atendimento às hipoglicemias. Durante a viagem são analisados os parâmetros clínicos dos pacientes, verificando-se a dose de insulina e o café da manhã dos participantes, seguindo-se as primeiras orientaçães sobre terapia insulínica e viagem.
Inicia-se a rotina da colônia com as boas vindas e as devidas instalaçães. é realizada a primeira medida de glicemia capilar em todos os participantes. Os diabéticos são constantemente estimulados à auto-monitorização e execução dos procedimentos, auxiliados pela equipe médica e monitores. Os participantes são estimulados a realizar os cuidados básicos com a insulina e a aplicarem sozinhos o medicamento. No DW VII, 5% dos participantes aplicaram insulina sozinhos pela primeira vez.
O auto-controle eficaz é tarefa preponderante no tratamento do diabetes tipo 1. As medidas de glicemia são realizadas com uso de fitas específicas e glicosímetro digital, a serem distribuídos e conferidos pela equipe médica e de enfermagem.
Os resultados de todos os pacientes são discutidos com a equipe médica, seguidos do reajuste da dose de insulina necessária em cada caso. Todas as correçães e ajuste de terapêutica insulínica são realizados pela equipe Médica do DWT.
As medidas da glicemia capilar são realizadas em média quatro vezes ao dia, além das situaçães especiais como nas intercorrências clínicas do diabetes tipo 1. Os horários, local, distribuição dos participantes serão previamente definidos pela equipe médica e de enfermagem.
A atividade do grupo de psicologia realizada na colônia objetiva desenvolver o auto-controle, a consciência dos participantes, promover o acompanhamento comportamental e avaliar a evolução dos mesmos distantes da família, durante todo o final de semana. São responsáveis pela integração dos participantes, pela dinâmica de apresentação e contato inicial de profissionais e pacientes e pela dinâmica de encerramento da colônia.
Todo o cardápio da colônia é responsabilidade da equipe da nutrição, que atua na elaboração e dimensionamento do quadro alimentar adequado, na avaliação do comportamento alimentar de cada participante, na promoção de discussão sobre alimentos "diet" e "light" e no desenvolvimento do autocontrole alimentar e contagem de carboidratos. Os participantes são constantemente orientados quanto às necessidades calóricas individuais. Antes das refeiçães, os participantes são instruídos quanto às características dos alimentos e sobre a importância da dieta na prevenção das complicaçães agudas e crônicas do DM.
As atividades culturais são desenvolvidas ao longo de todo o dia, baseadas em dinâmicas de grupo, jogos, gincanas e brincadeiras coordenadas pela equipe multidisciplinar. Os temas discutidos nas reuniães são: diabetes, insulinoterapia, atividade física, nutrição, cuidados com os pés, auto-monitorização, atualidades (bomba de insulina, glucossensor, etc), higiene básica, saúde bucal e complicaçães agudas e crônicas do DM tipo 1.
As atividades noturnas visam o lazer e descontração, sendo realizadas peças teatrais envolvendo o diabetes, jogos e festas, associando diversão e aprendizado.
A colônia apresenta caráter científico para os profissionais, permitindo a expansão dos conhecimentos nas diversas áreas que envolvem o diabetes. A cada colônia ocorre a participação de novos profissionais médicos (oftalmologistas, nefrologistas, ginecologistas, etc) e de outras áreas ligadas ao diabetes, como odontologia, farmácia e educação física. Esse fato proporciona à equipe educação continuada e crescimento profissional. Os mesmos serão previamente selecionados, de acordo com o "tema" da colônia a ser realizada.

INFORMAÇÕES SOBRE OS TIPOS DE DIABETES Ab +

O Diabetes Mellitus (DM) é algo tão antigo quanto a própria humanidade, descrita desde a antiguidade pela literatura sanscrita como "moléstia da urina doce". Os primeiros registros da doença encontram-se em papiro de Erbs, 1500 anos a.C..
O DM é um distúrbio metabólico caracterizado por deficiência parcial ou total de insulina ou por uma resistência periférica aumentada a esse hormônio, que leva ao aumento dos níveis de glicose sanguínea e suas complicações. Estima-se que 7,5% da população mundial seja portadora de diabetes, sendo que no Brasil cerca de 46,9% dos diabéticos não sabem que possuem a doença.
O diabetes pode ser:
DM tipo 1;
DM tipo 2;
Diabetes gestacional;
Outros tipos específicos.
O diabetes tipo 1 é mais comum em crianças e adolescentes e se caracteriza por destruição progressiva das células do pâncreas (células ?) de origem auto-imune, levando a uma deficiência absoluta de insulina. É por esse fator que o tratamento do DM 1 depende diretamente da reposição desse hormônio diariamente. Estima-se que 1 em 2500 crianças com idade inferior a cinco anos e 1 em 300 pessoas abaixo de 18 anos são portadoras de diabetes mellitus tipo 1. A prevalência é cerca de 60 vezes maior na Finlândia (42,9 por 100.000 nascimentos/ano) que na China (cerca de 0,7 por 100.000/ ano). No Brasil, estudo epidemiológicos evidenciaram um índice de 3,6/100.000 em São Paulo (SP) e em Londrina (PN), 12,7/100.000 habitantes.
As causas da doença estão associadas a antígenos de histocompatibilidade (HLA), principalmente HLA-DR3 e/ou HLA-DR4. Anticorpos circulantes anti-célula da ilhota foram encontrados em 85? dos pacientes testados quando do diagnóstico. Especula-se que a destruição das células ? é desencadeada por infecções (rubéola, cocksakie...) e citocinas liberadas de linfócitos sensibilizados.3 O quadro é geralmente marcado por aparecimento súbito de poliúria, polidipsia, polifagia, perda aguda de peso, cetose, evoluindo com cetoacidose diabética (CAD). Cerca de 25? dos pacientes apresentam um episódio de CAD como primeira manifestação da doença.4 O tratamento deve ser orientado de forma individualizada e exige participação integral de uma equipe multiprofissional, empenho do paciente e auxílio dos familiares. Objetiva-se melhorar os sintomas, controle nutricional, prática de exercícios regulares, prevenção e redução das complicações agudas e crônicas e reeducação do paciente e sua família.
O tratamento adequado é aquele que proporciona todos esses fatores através de um controle da glicemia em níveis ideais, o que reduz os riscos de microangiopatia, retinopatia e nefropatia nesses pacientes, como foi evidenciado no Diabetes and Complications Trial (DCCT), mais importante estudo envolvendo diabéticos tipo 1. Com essas medidas permite-se uma redução da morbi-mortalidade e melhora da qualidade vida do paciente.
O diabetes tipo 2 é conhecido também como diabetes do idoso ou do diabetes do obeso. É o tipo mais comum de DM, sendo responsável por 90% dos casos da doença. Nesse caso, não há destruição do pâncreas, sendo que há presença de insulina porém essa insulina não age de forma adequada. Esse processo é chamado de resistência periférica à insulina aumentada, o que ocasiona a elevação dos níveis glicêmicos e suas complicações. Com isso, no início do tratamento, os pacientes são tratados apenas com dieta, atividade física e hipoglicemiantes orais. Porém, em um estágio mais avançado esse paciente pode também vir a necessitar do uso da insulina.
A grande maioria dos pacientes encontram-se acima do peso ideal. Acomete principalmente indivíduos com mais de 40 anos, com predominância no sexo feminino. Existe uma forte relação de hereditariedade, sendo que mais de 20% dos casos têm um dos pais com a doença. Ao contrário do diabetes tipo 1, não há destruição do pâncreas por anticorpos. São fatores de risco para o desenvolvimento de DM tipo 2:
Ter mais de 45 anos;
Ter parentes de primeiro grau diabéticos;
Estar acima do peso (IMC>25kg/m2);
Ser sedentário;
Ter colesterol elevado;
Ter hipertensão arterial sistêmica (HAS);
Ter doença coronariana;
Diabetes gestacional anteriormente na mulher.
As pessoas que sofrem desse tipo de diabetes raramente desenvolvem o coma diabético. O tratamento envolve educação do paciente, modificações do estilo de vida (atividade física, redução do consumo de álcool e tabaco...), reeducação alimentar e uso de medicamentos, de acordo com caso.
O diabetes, seja de qualquer tipo, deve ser visto como uma nova forma de viver, de gozar a vida com mais prazer, com hábitos de vida mais saudáveis, o mais próximo do normal possível. O acompanhamento com equipe multiprofissional especializada em diabetes é imprescindível para o sucesso do tratamento.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

CONHEÇA O MANUAL OFICIAL DE CONTAGEM DE CARBOIDRATOS

Este manual da Sociedade Brasileira de Diabetes está dirigido à equipe multiprofissional responsável pela assistência ao paciente portador de diabetes com o objetivo de obter um melhor controle glicêmico e usufruir de maior flexibilidade alimentar. A contagem de carboidratos é utilizada desde 1935 na Europa e foi uma das estratégias utilizadas no Diabetes Control and Complications Trial (DCCT). A partir do relatório da American Diabetes Association, em 1994, passou a ser recomendada como mais uma ferramenta nutricional. No Brasil começou a ser utilizada de forma isolada em 1997, e, hoje, vários grupos têm utilizado a contagem de carboidratos deforma sistemática, culminando com a proposta deste material.A contagem de carboidratos pode ser utilizada por portadores de diabetes tipo 1 em terapia insulínica convencional, ou terapia intensiva com múltiplas doses, ou com bomba de infusão, e por diabéticos tipo 2 em uso de medicamentos orais ou apenas em tratamento dietético. Tem como objetivo otimizar o controle glicêmico em função das menores variações das glicemias pós-prandiais.Os tópicos irão fornecer as noções básicas sobre os alimentos e a sua relação com os níveis de glicemia no sangue. O propósito é disponibilizar o material de base ao profissional de saúde para que, diante de suas necessidades e experiências, seja adaptado à sua prática diária,constando de uma lista prática de composição química dos alimentos para uma consulta fácil.É importante que a equipe multiprofissional identifique que uma única dieta não se adapta a todos. Necessita-se de um método adequado a cada paciente, levando em consideração seu estilo de vida, seus hábitos alimentares e socioculturais, bem como suas atividades físicas e terapias medicamentosas.
Fonte: www,diabetes.org.br

DICAS PARA TRATAR A HIPOGLICEMIA

O consumo de um lanche antes de dormir (ceia) pode auxiliar na prevenção de hipoglicemia noturna. Os alimentos mais recomendados para este lanche devem conter carboidratos e proteínas (leite ou pão com queijo e presunto, por exemplo);
A monitorização nesse horário é extremamente importante. A glicemia deve ser ajustada sempre para que fique em torno de 100 m/dl;
Ficar atento à alimentação se fizer exercício físico (especialmente se não programado). É necessário medir sua glicemia para ver se é necessário o consumo de carboidratos extras;
Evitar o uso do álcool, principalmente em jejum.

SINTOMAS E TRATAMENTO DA HIPOGICEMIA

Os sintomas clássicos de hipoglicemia são suor em excesso, sonolência, fraqueza, coração acelerado (palpitações), tremores, visão dupla ou turva, fome súbita, confusão mental. O valor da glicemia a partir do qual esses sintomas aparecem costuma ser diferente de paciente para paciente, dependendo inclusive da freqüência dos episódios hipoglicêmicos.
Se os níveis de glicemia chegarem a valores muito baixos, acontece o coma hipoglicêmico. Nesta situação, os valores de glicose no sangue estão tão baixos que são insuficientes para o cérebro continuar funcionando adequadamente. Em geral, a pessoa fica semi-consciente (comporta-se como um embriagado) ou inconsciente.


Como tratar?
Paciente acordado, consciente: Oferecer um alimento assim que desconfiar que está hipoglicêmico (preferencialmente confirmado pela medição da glicemia na ponta do dedo). 

COMO CUIDAR DA HIPOGLICEMIA?

De repente dá aquela fome, confusão mental, tremores, suores, fraqueza, coração acelerado, sonolência... Quase toda pessoa com diabetes já sentiu isso. A hipoglicemia pode acontecer com os que usam insulina ou medicação oral.
Na maioria das vezes o próprio paciente identifica os sintomas e ingere algum alimento com açúcar. Em outras ocasiões, necessita-se de socorro. Surgem, então, perguntas muito comuns entre aqueles que convivem com alguém que tem diabetes. Como sei que alguém está com hipoglicemia? O que faço quando isto acontecer?

Por que acontece?
As hipoglicemias significam baixo nível de glicose no sangue (glicemia abaixo de 60 mg/dl). Geralmente são ocasionadas por falta de refeições nos horários corretos, por exercícios físicos excessivos, ou por doses elevadas de insulina e/ou medicamentos (hipoglicemiantes orais).

As melhores alternativas para evitar o surgimento de hipoglicemias são: respeitar os horários corretos das refeições, programar os exercícios físicos (horário e alimentação adequados), seguir as doses corretas de insulina e/ou comprimidos recomendados pelo médico.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

DIFERENÇAS SOBRE : HIPERGLICEMIA E HIPOGLICEMIA

Hiperglicemia(alta de açúcar)
Início: Lento
Sede: Muita
Urina: Muita quantidade
Fome :Muita
Perda de peso :Freqüente
Pele: Seca
Mucosa da Boca: Seca
Suores: Ausentes
Tremores :Ausentes
Fraqueza: Presente
Cansaço: Presente
Glicose no sangue: Superior a 200 mg%
hálito cetônico: Presente ou ausente
Hipoglicemia (baixa de açúcar)
Início: Súbito(minutos)
Sede: Inalterada
Urina:Inalterada
Fome:Muita ou Normal
Perda de peso: Não
Pele: Normal ou úmida
Mucosa da Boca: Normal
Suores: Frequentes e frios
Tremores: Frequentes
Fraqueza: Sim ou Não
Cansaço: Presente
Glicose no sangue: 40 a 60 mg% ou menos
hálito cetônico: Ausente

HIPERGLICEMIA

Hiperglicemia é o aumento da glicose no sangue.
A SBD considera que valores acima de 126 mg em jejum são suspeitos de diabetes.
Valores acima de 200 mg em qualquer ocasião fazem o diagnóstico. As pessoas com diabetes que fazem monitorização da glicose rotineiramente podem detectar aumentos da glicemia, sem, entretanto, apresentar quaisquer sintomas de hiperglicemia.
Sempre que possível deve-se pesquisar a glicose no sangue. Isto pode ser feito nas seguintes ocasiões:
Em jejum e antes das principais refeições (almoço e jantar);
Em jejum e 2 horas após as principais refeições;
Até duas horas após as refeições (glicemia pós-prandial).
É considerada glicemia pós-prandial exames realizados dentro do intervalo de duas horas após as refeições. A interpretação destes resultados deve ser feita pelo médico.
Causas que podem favorecer o aparecimento da hiperglicemia:* Diabetes mellitus primária ou secundária a outras doenças;* Muita comida, sem nenhuma restrição;* Pouco exercício;* Síndrome Metabólica.
Sintomas : Muita sede, muita urina, muita fome com emagrecimento, cansaço, pele seca, dor de cabeça, podendo evoluir para náuseas, vômitos, sonolência, dificuldades para respirar e hálito de maçã.
O que fazer?
Caso você detecte um valor elevado de glicose no sangue, procure um médico ou um serviço de saúde para um diagnóstico e tratamento.