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Este blog tem como objetivo assessorar a todos aqueles que tem a diabetes tipo I

Este blog tem como objetivo assessorar a todos aqueles que tem a diabetes tipo I

Este blog nasceu em prol do direito dos Diabéticos tipo I.
Aqui você vai conhecer a história de uma mãe como tantas outras, que luta pelos direitos da filha .
Adriana Sôlha é mãe da menina Ana Paula de 11 anos que contraiu a diabetes em março de 2008. Além da constante luta em manter controlada a glicose da menina, ela gastava R$1.200,00 por mês em medicamentos. Desde que descobriu a doença da filha, Adriana tentava receber os medicamentos necessários para o tratamento pela Secretaria de Saúde de Belo Horizonte e por diversas vezes esteve no Centro de Saúde próximo a sua casa . Sem obter sucesso resolveu procurar a justiça porque, a lei Número 14533, de 28/12/2002 que instituiu a política estadual de prevenção do diabetes e de assistência integral à saúde da pessoa portadora da doença em Minas Gerais, não estava sendo honrada! Após muito empenho, tempo , dedicação e um grande apoio da mídia, Adriana conseguiu tudo que necessitava para o justo tratamento gratuito de Ana Paula.
Se você também tem uma história igual ou parecida com esta ou está a procura de apoio, deixe aqui seu depoimento e ele será publicado neste Blog. Vamos lutar juntos!





Ana Paula e Adriana Sôlha, Juntas vamos mudar esta história!!!

História de Ana Paula

História de Ana Paula

Em Março de 2008 próximo de completar seus 11 anos, Ana Paula começou a sentir algumas alterações de humor, apetite ,muitas as idas ao banheiro, sede , visão alterada e muito desanimo ! Seu temperamento alegre passou a se mais pacato e sonolento e em uma só semana emagreceu 7 kg, o que despertou atenção de seus pais ,principalmente seu pai que é Médico e nunca imaginou passar por esta situação. Seus pais a levaram ao médico e na consulta seguida de vários exames , descobriu a Diabetes!
Naquele dia ela estava no Colégio onde estuda e de lá mesmo com os exames em mãos foi levada para o Hospital Felício Roxo em Belo Horizonte -Minas Gerais. Foi um grande choque para toda família, inclusive para seus pais profissionais da área de saúde!
Como dizia Dr Marco Túlio pai de Ana Paula : "Nunca imaginei de passar por uma situação dessas, porque hoje estou aqui como pai e não como doutor e é muito diferente ".
Ana Paula passou aquela noite no ambulatório do Hospital Particular Felício Rocho e por falta de leito foi transferida para o CTI do Hospital Vila Da Serra onde, foi medicada e ficou internada por dois dias!
Após ser liberada uma nova fase começou , adaptações , controles , todo um aprendizado para conviver com o novo estilo de vida!
Adriana Sôlha sua mãe sempre muito empenhada parou de trabalhar a princípio para estar ao lado da filha. Um início de muita luta ,mas de muito incentivo a filha e muita vitória! Hoje após um ano de luta Ana Paula vive como qualquer criança , porém necessita de alguns cuidados que ela mesma é capaz de administra-los .
Ana Paula desde o início recebeu todo apoio dos pais e o maior exemplo disso é que hoje em sua família todos se tornaram atletas, fazem controle alimentar com nutricionista e levam uma vida muito mais saudável! Segundo sua mãe Adriana Sôlha " A doença adquirida por minha filha mudou as nossas vidas mas, com certeza hoje somos muito mais saudáveis!O importante nisso é acreditar que dentro de cada um de nós existe um Deus que nos capacitou a acreditar que podemos superar as dificuldades e fazer dela uma vitória"!
Ana Paula foi e continua sendo uma menina muito alegre, super risonha e dócil e que nunca desistiu de ser feliz! Acredite você também e nunca deixe de lutar pelos seus direitos e ser feliz!

Ana Paula e Adriana Sôlha sua mãe

Ana Paula e Adriana Sôlha sua mãe

O QUE É DIABETES TIPO I

O QUE É DIABETES TIPO I

O diabetes Tipo 1 (DM1) é uma doença auto-imune
caracterizada pela destruição das células beta produtoras de insulina.
Isso acontece por engano porque, o organismo as identifica como corpos estranhos. A sua ação é uma resposta auto-imune. Este tipo de reação também ocorre em outras doenças, como esclerose múltipla, Lupus e doenças da tiróide. A DM1 surge quando o organismo deixa de produzir insulina (ou produz apenas uma quantidade muito pequena.). Quando isso acontece, é preciso tomar insulina para viver e se manter saudáveis.
As pessoas precisam de injeções diárias de insulina para regularizar o metabolismo do açúcar. Pois, sem insulina, a glicose não consegue chegar até às células, que precisam dela para queimar e transformá-la em energia. As altas taxas de glicose acumulada no sangue, com o passar do tempo, podem afetar os olhos, rins, nervos ou coração. Por isso é preciso o controle da alimentação diária, a contagem dos carboidratos, medir a glicose e tomar a quantidade de insulina necessária , além de um controle médico rigoroso!
Fonte: SBD Sociedade Brasileira de Diabetes



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sábado, 21 de novembro de 2009

CONHEÇA UM POUCO MAIS DA COLÔNIA DIABETES WEEKEND E PARTICIPE


Ensinamentos sobre a Diabetes, tratamentos e como viver bem.
É com imenso prazer que apresentamos e convidamos a todos para integrarem a equipe Diabetes Weekend (DWT) e o Programa Educacional Diabetes Weekend, única colônia de fim de semana para diabéticos em todo o país! Um projeto que se tornou realidade após vários anos de dedicação e trabalho, na busca de um profissionalismo cada vez maior, de melhoria do atendimento e infra-estrutura, expandindo a oportunidade de crescimento a profissionais, pacientes e participantes desde 1997.


Trata-se de um programa de educação em diabetes, tipo educação continuada, ocorrendo 4 vezes ao ano, em períodos de 3 dias de duração, em locais pré-selecionados, sob atuação e orientação de equipe multi-profissional. A educação em diabetes é parte imprescindível do tratamento, associado ao controle metabólico adequado, atividade física e suporte nutricional. O maior nível de conhecimento sobre a doença e suas complicaçães está relacionado a uma melhora da qualidade de vida, com redução do número de crises de hipoglicemia, menor número de internaçães hospitalares, melhor controle metabólico e maior aceitação da doença. Apresenta-se um prorama de educação em diabetes na forma de colônia de fim de semana associada a educação via internet, através do Diabetes Weekend.
O objetivo desse trabalho visa não apenas expandir o conhecimento técnico e científico dos participantes e profissionais, mas, sobretudo, desenvolver o potencial humano que existe dentro de cada um de nós e proporcionar um atendimento diferenciado ao paciente diabético, com um caráter holístico e único, na busca da melhoria da qualidade de vida de nossa população.
É com imensa satisfação que recebemos todos os profissionais e participantes, sem os quais esse programa não teria sentido. Sejam bem vindos ao nosso grupo de educação em Diabetes.
Um cordial abraço,Equipe Diabetes Weekend (DWT) - Programa Educacional Diabetes Weekend
O Projeto que virou Programa Educacional
Trata-se de uma colônia de fim-de-semana, criada há oito anos, que envolve indivíduos com DM tipo 1 independente de sexo, raça ou idade. O projeto não visa fins lucrativos e é desenvolvido por uma equipe multiprofissional de saúde em trabalho voluntário. Até hoje, foram realizados 16 encontros DW, sendo programados 3-4 eventos para o ano de 2007.
A colônia DW é uma excursão educativa que visa orientar os diabéticos sobre a sua doença, os riscos de complicaçães agudas e crônicas e as novas formas de terapia no diabetes tipo 1. No DW a sala de aula é a natureza e as liçães são dadas com muita descontração e diversão. A colônia ocorre sempre em sítios, fazendas e cidades históricas próximas a Belo Horizonte, criando um clima tranqüilo e prazeroso para se aprender e discutir sobre diabetes. Distante das salas de aulas, consultórios, hospitais e em um ambiente alegre e saudável, juntos a uma equipe multidisciplinar especializada, o jovem diabético possui condiçães plenas de aprendizado e percepção da possibilidade de viver perfeitamente bem com o diabetes.
A idéia do projeto surgiu da necessidade de um maior período de convívio entre os profissionais de saúde e os pacientes diabéticos. A presença de uma doença crônica degenerativa gera sentimentos diversos como angústia, temor, incerteza, em crianças diabéticas e seus pais. Quando uma criança ou adolescente torna-se diabético, não é apenas ele, mas, também, a família diabética, ou seja, aqueles que serão os responsáveis por cuidar da doença importuna. é preciso um maior tempo do que a simples consulta médica para que esses indivíduos possam entender melhor sua doença e compreender que é perfeitamente possível conviver bem com o diabetes.
A excursão consiste de uma série de atividades, como jogos, gincanas, teatros, dinâmicas de grupo e brincadeiras. O objetivo principal é fazer com que os indivíduos com diabetes conheçam sua doença e a encarem com mais responsabilidade e prudência, sabendo como se comportar em situaçães adversas longe de seus familiares. é enfatizada a importância do controle glicêmico adequado, associado à reeducação alimentar e atividade física regular como bases para uma vida saudável.
Para os pais, o DW é uma experiência marcante, uma vez que se constitui em uma das primeiras ocasiães de separação entre pais e filhos, estimulando a confiança e o auto-controle da doença pelos jovens.
O contato dos participantes com outros indivíduos diabéticos é extremamente benéfico, fornecendo a visão do diabetes como algo comum em nossas vidas. No DW não há apenas aquisição de conhecimentos, mas principalmente educação de diabéticos, o que implica profunda reflexão crítica e discussão dos aspectos a serem debatidos tanto no campo intelectual quanto afetivo, numa forma mais humana de falar de diabetes.
O projeto DW vai além da colônia, atingindo proporçães mundiais através da rede internet. O programa DW encontra-se disponível para acesso aos diabéticos de todo mundo através da home page www.diabetes.med.br, que se trata de uma página educativa sobre diabetes, contendo artigos sobre a doença, temas de atualização e avanços terapêuticos. A associação do site à colônia permite que os participantes tenham acesso a alguns temas debatidos no DW, servindo como fonte constante de aquisição de conhecimentos. Durante a colônia, os pacientes são orientados a buscar novas informaçães no site e estimulados a esclarecem dúvidas com outros internautas e a própria equipe DW.
Os participantes
A cada colônia participam cerca de 50 a 80 indivíduos diabéticos tipo 1 ou DM2 usuários de insulina, (DM 2 em datas específicas exclusivamente) provenientes de qualquer parte do país, seja de consultórios, ambulatórios, hospitais ou escolas, não havendo restriçães quanto a idade, sexo ou raça. As inscriçães se realizarão diretamente com o coordenador administrativo ou via Drogaria Araújo (a ser combinado para cada colônia).Inicialmente, o público participante da colônia constava basicamente de crianças e adolescentes, em função da própria prevalência da doença nessa faixa etária. A partir do DW III, observou-se uma expansão do projeto com a participação de pacientes adultos e idosos diabéticos tipo 1.
Mais de 500 indivíduos já participaram do evento desde 1997. Não há restrição quanto ao tempo de duração do diabetes, que variou de casos recém diagnosticados até 60 anos. Quanto à escolaridade, não foi registrada a presença de indivíduos analfabetos, embora não haja restriçães nesse sentido. é importante lembrar que, em um programa educacional, as orientaçães devem ser condizentes com a capacidade de compreensão dos participantes.
No projeto DW a população carente tem lugar garantido, sendo que no mínimo vinte por cento das vagas são preenchidas por participantes desprovidos de recursos. O projeto tem abrangido um número cada vez maior de crianças e adolescentes carentes. A população assistida pelo projeto DW é extremamente variada, compondo-se de estudantes, universitários, profissionais liberais (arquitetos, nutricionistas, fisioterapeutas, médicos, engenheiros etc), aposentados, entre outros.
A equipe participante é constituída por profissionais médicos especializados, fisioterapeutas, nutricionistas, professores de educação física, psicólogos, enfermeiros e monitores (acadêmicos de cada área), que atuam no controle clínico, nutricional e psicológico dos participantes durante todo o evento. Os membros da equipe têm origem principalmente na Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais, além de outros centros médicos.
O número de profissionais por participante é da ordem de 1:4, o que fornece maior segurança no controle das intercorrências clínicas durante o fim de semana. Nas colônias realizadas nos EUA, essa proporção é um pouco diferente, uma vez que a maioria das atividades é desempenhada pela equipe especializada da enfermagem. No DW, a equipe utiliza equipamentos tipo "Walk Talk", que permitem a comunicação instantânea em qualquer situação de urgência.
Organização da Colônia
A fase de organização que antecede ao DW apresenta uma série de responsabilidades e funçães bem definidas a cada membro da equipe. As atividades se iniciam pela busca de recursos financeiros, técnicos, material didático, espaço físico, transporte, programação das atividades durante a colônia e preparação do cardápio. Não há qualquer subsídio oferecido pelos órgãos públicos, sendo a rede privada a fonte geradora de renda para a execução da colônia.
EQUIPE MÉDICA
A equipe médica encarrega-se de providenciar um amplo suporte medicamentoso para as eventuais complicaçães agudas do DM tipo 1 e possíveis intercorrências clínicas durante o evento.
EQUIPE DE ENFERMAGEM
A equipe enfermagem encarrega-se de providenciar o suporte medicamentoso para as eventuais complicaçães e possíveis intercorrências clínicas durante o evento junto a equipe médica.
Programação da “ponta de dedo” durante o evento (local, técnica, anotaçães, divisão dos pacientes para estagiários e enfermeiros);
EQUIPE DE NUTRIÇÃOA equipe nutrição encarrega-se de providenciar o suporte nutricional para todo o evento junto ao hotel responsável. São responsabilidades da mesma:
programação / verificação do teor e qualidade dos alimentos; programação do número de refeiçães e colaçães;
elaboração do apoio nutricional (“Kit”) para correção de hipoglicemias (deve estar sempre ao alcance da equipe médica / enfermagem, para tratamento dos casos existentes);
EQUIPE DE EDUCAÇÃO FíSICA E FISIOTERAPIAAs equipes de educação física e fisioterapia atuaram conjuntamente na (o):
elaboração das atividades físicas durante o projeto;
conhecimento prévio do local da colônia e proposta de atividades no mesmo;
orientação quanto ao equipamento disponível e infra-estrutura necessária no hotel;
orientação dos participantes quanto ao tipo de roupa e calçado a ser levado;
programação de lazer e atividades livres, bem como culturais e sociais (festas) durante a colônia;
EQUIPE DE PSICOLOGIAA equipe de psicologia atua pré-colônia em:
elaboração das atividades / dinâmicas (apresentação e encerramento) durante o projeto;
conhecimento prévio do local da colônia e proposta de atividades no mesmo;
trabalho com a própria equipe previamente a colônia;
averiguação junto as famílias de problemas de ordem psiquiátrica/psicológica (compulsães, psicoses...)
A atuação conjunta e o trabalho harmônico da equipe são fundamentais para o preparo adequado da colônia e o sucesso da mesma, destacando a participação dos estagiários nesse processo e dos integrantes da Drogaria Araújo para que o mesmo se desenvolva da melhor maneira possível.
Colônia Propriamente Dita
A saída de Belo Horizonte (MG) ocorrerá impreterivelmente às vinte horas da sexta feira em que se iniciará o projeto, em local pré-definido a ser informado no ato da inscrição.
Os familiares se remeterão diretamente aos membros da equipe durante a chegada / recepção no local de embarque; os membros da DWT estarão todos trajando uniforme de chegada (CAMISA POLO BRANCA DW-ARAÚJO); As camisas específicas de cada colônia serão distribuídas posteriormente.
As equipes médicas e de enfermagem se encarregam da distribuição das medicaçães (kit) em ambos os ônibus, evitando-se paradas desnecessárias e atrasos durante a viagem devido à intercorrências clínicas durante a viagem. A equipe de nutrição juntamente participará com o "kit" básico / suporte nutricional para atendimento às hipoglicemias. Durante a viagem são analisados os parâmetros clínicos dos pacientes, verificando-se a dose de insulina e o café da manhã dos participantes, seguindo-se as primeiras orientaçães sobre terapia insulínica e viagem.
Inicia-se a rotina da colônia com as boas vindas e as devidas instalaçães. é realizada a primeira medida de glicemia capilar em todos os participantes. Os diabéticos são constantemente estimulados à auto-monitorização e execução dos procedimentos, auxiliados pela equipe médica e monitores. Os participantes são estimulados a realizar os cuidados básicos com a insulina e a aplicarem sozinhos o medicamento. No DW VII, 5% dos participantes aplicaram insulina sozinhos pela primeira vez.
O auto-controle eficaz é tarefa preponderante no tratamento do diabetes tipo 1. As medidas de glicemia são realizadas com uso de fitas específicas e glicosímetro digital, a serem distribuídos e conferidos pela equipe médica e de enfermagem.
Os resultados de todos os pacientes são discutidos com a equipe médica, seguidos do reajuste da dose de insulina necessária em cada caso. Todas as correçães e ajuste de terapêutica insulínica são realizados pela equipe Médica do DWT.
As medidas da glicemia capilar são realizadas em média quatro vezes ao dia, além das situaçães especiais como nas intercorrências clínicas do diabetes tipo 1. Os horários, local, distribuição dos participantes serão previamente definidos pela equipe médica e de enfermagem.
A atividade do grupo de psicologia realizada na colônia objetiva desenvolver o auto-controle, a consciência dos participantes, promover o acompanhamento comportamental e avaliar a evolução dos mesmos distantes da família, durante todo o final de semana. São responsáveis pela integração dos participantes, pela dinâmica de apresentação e contato inicial de profissionais e pacientes e pela dinâmica de encerramento da colônia.
Todo o cardápio da colônia é responsabilidade da equipe da nutrição, que atua na elaboração e dimensionamento do quadro alimentar adequado, na avaliação do comportamento alimentar de cada participante, na promoção de discussão sobre alimentos "diet" e "light" e no desenvolvimento do autocontrole alimentar e contagem de carboidratos. Os participantes são constantemente orientados quanto às necessidades calóricas individuais. Antes das refeiçães, os participantes são instruídos quanto às características dos alimentos e sobre a importância da dieta na prevenção das complicaçães agudas e crônicas do DM.
As atividades culturais são desenvolvidas ao longo de todo o dia, baseadas em dinâmicas de grupo, jogos, gincanas e brincadeiras coordenadas pela equipe multidisciplinar. Os temas discutidos nas reuniães são: diabetes, insulinoterapia, atividade física, nutrição, cuidados com os pés, auto-monitorização, atualidades (bomba de insulina, glucossensor, etc), higiene básica, saúde bucal e complicaçães agudas e crônicas do DM tipo 1.
As atividades noturnas visam o lazer e descontração, sendo realizadas peças teatrais envolvendo o diabetes, jogos e festas, associando diversão e aprendizado.
A colônia apresenta caráter científico para os profissionais, permitindo a expansão dos conhecimentos nas diversas áreas que envolvem o diabetes. A cada colônia ocorre a participação de novos profissionais médicos (oftalmologistas, nefrologistas, ginecologistas, etc) e de outras áreas ligadas ao diabetes, como odontologia, farmácia e educação física. Esse fato proporciona à equipe educação continuada e crescimento profissional. Os mesmos serão previamente selecionados, de acordo com o "tema" da colônia a ser realizada.

INFORMAÇÕES SOBRE OS TIPOS DE DIABETES Ab +

O Diabetes Mellitus (DM) é algo tão antigo quanto a própria humanidade, descrita desde a antiguidade pela literatura sanscrita como "moléstia da urina doce". Os primeiros registros da doença encontram-se em papiro de Erbs, 1500 anos a.C..
O DM é um distúrbio metabólico caracterizado por deficiência parcial ou total de insulina ou por uma resistência periférica aumentada a esse hormônio, que leva ao aumento dos níveis de glicose sanguínea e suas complicações. Estima-se que 7,5% da população mundial seja portadora de diabetes, sendo que no Brasil cerca de 46,9% dos diabéticos não sabem que possuem a doença.
O diabetes pode ser:
DM tipo 1;
DM tipo 2;
Diabetes gestacional;
Outros tipos específicos.
O diabetes tipo 1 é mais comum em crianças e adolescentes e se caracteriza por destruição progressiva das células do pâncreas (células ?) de origem auto-imune, levando a uma deficiência absoluta de insulina. É por esse fator que o tratamento do DM 1 depende diretamente da reposição desse hormônio diariamente. Estima-se que 1 em 2500 crianças com idade inferior a cinco anos e 1 em 300 pessoas abaixo de 18 anos são portadoras de diabetes mellitus tipo 1. A prevalência é cerca de 60 vezes maior na Finlândia (42,9 por 100.000 nascimentos/ano) que na China (cerca de 0,7 por 100.000/ ano). No Brasil, estudo epidemiológicos evidenciaram um índice de 3,6/100.000 em São Paulo (SP) e em Londrina (PN), 12,7/100.000 habitantes.
As causas da doença estão associadas a antígenos de histocompatibilidade (HLA), principalmente HLA-DR3 e/ou HLA-DR4. Anticorpos circulantes anti-célula da ilhota foram encontrados em 85? dos pacientes testados quando do diagnóstico. Especula-se que a destruição das células ? é desencadeada por infecções (rubéola, cocksakie...) e citocinas liberadas de linfócitos sensibilizados.3 O quadro é geralmente marcado por aparecimento súbito de poliúria, polidipsia, polifagia, perda aguda de peso, cetose, evoluindo com cetoacidose diabética (CAD). Cerca de 25? dos pacientes apresentam um episódio de CAD como primeira manifestação da doença.4 O tratamento deve ser orientado de forma individualizada e exige participação integral de uma equipe multiprofissional, empenho do paciente e auxílio dos familiares. Objetiva-se melhorar os sintomas, controle nutricional, prática de exercícios regulares, prevenção e redução das complicações agudas e crônicas e reeducação do paciente e sua família.
O tratamento adequado é aquele que proporciona todos esses fatores através de um controle da glicemia em níveis ideais, o que reduz os riscos de microangiopatia, retinopatia e nefropatia nesses pacientes, como foi evidenciado no Diabetes and Complications Trial (DCCT), mais importante estudo envolvendo diabéticos tipo 1. Com essas medidas permite-se uma redução da morbi-mortalidade e melhora da qualidade vida do paciente.
O diabetes tipo 2 é conhecido também como diabetes do idoso ou do diabetes do obeso. É o tipo mais comum de DM, sendo responsável por 90% dos casos da doença. Nesse caso, não há destruição do pâncreas, sendo que há presença de insulina porém essa insulina não age de forma adequada. Esse processo é chamado de resistência periférica à insulina aumentada, o que ocasiona a elevação dos níveis glicêmicos e suas complicações. Com isso, no início do tratamento, os pacientes são tratados apenas com dieta, atividade física e hipoglicemiantes orais. Porém, em um estágio mais avançado esse paciente pode também vir a necessitar do uso da insulina.
A grande maioria dos pacientes encontram-se acima do peso ideal. Acomete principalmente indivíduos com mais de 40 anos, com predominância no sexo feminino. Existe uma forte relação de hereditariedade, sendo que mais de 20% dos casos têm um dos pais com a doença. Ao contrário do diabetes tipo 1, não há destruição do pâncreas por anticorpos. São fatores de risco para o desenvolvimento de DM tipo 2:
Ter mais de 45 anos;
Ter parentes de primeiro grau diabéticos;
Estar acima do peso (IMC>25kg/m2);
Ser sedentário;
Ter colesterol elevado;
Ter hipertensão arterial sistêmica (HAS);
Ter doença coronariana;
Diabetes gestacional anteriormente na mulher.
As pessoas que sofrem desse tipo de diabetes raramente desenvolvem o coma diabético. O tratamento envolve educação do paciente, modificações do estilo de vida (atividade física, redução do consumo de álcool e tabaco...), reeducação alimentar e uso de medicamentos, de acordo com caso.
O diabetes, seja de qualquer tipo, deve ser visto como uma nova forma de viver, de gozar a vida com mais prazer, com hábitos de vida mais saudáveis, o mais próximo do normal possível. O acompanhamento com equipe multiprofissional especializada em diabetes é imprescindível para o sucesso do tratamento.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

CONHEÇA O MANUAL OFICIAL DE CONTAGEM DE CARBOIDRATOS

Este manual da Sociedade Brasileira de Diabetes está dirigido à equipe multiprofissional responsável pela assistência ao paciente portador de diabetes com o objetivo de obter um melhor controle glicêmico e usufruir de maior flexibilidade alimentar. A contagem de carboidratos é utilizada desde 1935 na Europa e foi uma das estratégias utilizadas no Diabetes Control and Complications Trial (DCCT). A partir do relatório da American Diabetes Association, em 1994, passou a ser recomendada como mais uma ferramenta nutricional. No Brasil começou a ser utilizada de forma isolada em 1997, e, hoje, vários grupos têm utilizado a contagem de carboidratos deforma sistemática, culminando com a proposta deste material.A contagem de carboidratos pode ser utilizada por portadores de diabetes tipo 1 em terapia insulínica convencional, ou terapia intensiva com múltiplas doses, ou com bomba de infusão, e por diabéticos tipo 2 em uso de medicamentos orais ou apenas em tratamento dietético. Tem como objetivo otimizar o controle glicêmico em função das menores variações das glicemias pós-prandiais.Os tópicos irão fornecer as noções básicas sobre os alimentos e a sua relação com os níveis de glicemia no sangue. O propósito é disponibilizar o material de base ao profissional de saúde para que, diante de suas necessidades e experiências, seja adaptado à sua prática diária,constando de uma lista prática de composição química dos alimentos para uma consulta fácil.É importante que a equipe multiprofissional identifique que uma única dieta não se adapta a todos. Necessita-se de um método adequado a cada paciente, levando em consideração seu estilo de vida, seus hábitos alimentares e socioculturais, bem como suas atividades físicas e terapias medicamentosas.
Fonte: www,diabetes.org.br

DICAS PARA TRATAR A HIPOGLICEMIA

O consumo de um lanche antes de dormir (ceia) pode auxiliar na prevenção de hipoglicemia noturna. Os alimentos mais recomendados para este lanche devem conter carboidratos e proteínas (leite ou pão com queijo e presunto, por exemplo);
A monitorização nesse horário é extremamente importante. A glicemia deve ser ajustada sempre para que fique em torno de 100 m/dl;
Ficar atento à alimentação se fizer exercício físico (especialmente se não programado). É necessário medir sua glicemia para ver se é necessário o consumo de carboidratos extras;
Evitar o uso do álcool, principalmente em jejum.

SINTOMAS E TRATAMENTO DA HIPOGICEMIA

Os sintomas clássicos de hipoglicemia são suor em excesso, sonolência, fraqueza, coração acelerado (palpitações), tremores, visão dupla ou turva, fome súbita, confusão mental. O valor da glicemia a partir do qual esses sintomas aparecem costuma ser diferente de paciente para paciente, dependendo inclusive da freqüência dos episódios hipoglicêmicos.
Se os níveis de glicemia chegarem a valores muito baixos, acontece o coma hipoglicêmico. Nesta situação, os valores de glicose no sangue estão tão baixos que são insuficientes para o cérebro continuar funcionando adequadamente. Em geral, a pessoa fica semi-consciente (comporta-se como um embriagado) ou inconsciente.


Como tratar?
Paciente acordado, consciente: Oferecer um alimento assim que desconfiar que está hipoglicêmico (preferencialmente confirmado pela medição da glicemia na ponta do dedo). 

COMO CUIDAR DA HIPOGLICEMIA?

De repente dá aquela fome, confusão mental, tremores, suores, fraqueza, coração acelerado, sonolência... Quase toda pessoa com diabetes já sentiu isso. A hipoglicemia pode acontecer com os que usam insulina ou medicação oral.
Na maioria das vezes o próprio paciente identifica os sintomas e ingere algum alimento com açúcar. Em outras ocasiões, necessita-se de socorro. Surgem, então, perguntas muito comuns entre aqueles que convivem com alguém que tem diabetes. Como sei que alguém está com hipoglicemia? O que faço quando isto acontecer?

Por que acontece?
As hipoglicemias significam baixo nível de glicose no sangue (glicemia abaixo de 60 mg/dl). Geralmente são ocasionadas por falta de refeições nos horários corretos, por exercícios físicos excessivos, ou por doses elevadas de insulina e/ou medicamentos (hipoglicemiantes orais).

As melhores alternativas para evitar o surgimento de hipoglicemias são: respeitar os horários corretos das refeições, programar os exercícios físicos (horário e alimentação adequados), seguir as doses corretas de insulina e/ou comprimidos recomendados pelo médico.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

DIFERENÇAS SOBRE : HIPERGLICEMIA E HIPOGLICEMIA

Hiperglicemia(alta de açúcar)
Início: Lento
Sede: Muita
Urina: Muita quantidade
Fome :Muita
Perda de peso :Freqüente
Pele: Seca
Mucosa da Boca: Seca
Suores: Ausentes
Tremores :Ausentes
Fraqueza: Presente
Cansaço: Presente
Glicose no sangue: Superior a 200 mg%
hálito cetônico: Presente ou ausente
Hipoglicemia (baixa de açúcar)
Início: Súbito(minutos)
Sede: Inalterada
Urina:Inalterada
Fome:Muita ou Normal
Perda de peso: Não
Pele: Normal ou úmida
Mucosa da Boca: Normal
Suores: Frequentes e frios
Tremores: Frequentes
Fraqueza: Sim ou Não
Cansaço: Presente
Glicose no sangue: 40 a 60 mg% ou menos
hálito cetônico: Ausente

HIPERGLICEMIA

Hiperglicemia é o aumento da glicose no sangue.
A SBD considera que valores acima de 126 mg em jejum são suspeitos de diabetes.
Valores acima de 200 mg em qualquer ocasião fazem o diagnóstico. As pessoas com diabetes que fazem monitorização da glicose rotineiramente podem detectar aumentos da glicemia, sem, entretanto, apresentar quaisquer sintomas de hiperglicemia.
Sempre que possível deve-se pesquisar a glicose no sangue. Isto pode ser feito nas seguintes ocasiões:
Em jejum e antes das principais refeições (almoço e jantar);
Em jejum e 2 horas após as principais refeições;
Até duas horas após as refeições (glicemia pós-prandial).
É considerada glicemia pós-prandial exames realizados dentro do intervalo de duas horas após as refeições. A interpretação destes resultados deve ser feita pelo médico.
Causas que podem favorecer o aparecimento da hiperglicemia:* Diabetes mellitus primária ou secundária a outras doenças;* Muita comida, sem nenhuma restrição;* Pouco exercício;* Síndrome Metabólica.
Sintomas : Muita sede, muita urina, muita fome com emagrecimento, cansaço, pele seca, dor de cabeça, podendo evoluir para náuseas, vômitos, sonolência, dificuldades para respirar e hálito de maçã.
O que fazer?
Caso você detecte um valor elevado de glicose no sangue, procure um médico ou um serviço de saúde para um diagnóstico e tratamento.

HIPOGLICEMIA

Hipoglicemia significa baixo nível de glicose no sangue.
Quando a glicemia está abaixo de 60 mg%, com grandes variações de pessoa a pessoa, podem ocorrer sintomas de uma reação hipoglicêmica: sensação de fome aguda, dificuldade para raciocinar, sensação de fraqueza com um cansaço muito grande, sudorese exagerada, tremores finos ou grosseiros de extremidades, bocejamento, sonolência, visão dupla, confusão que pode caminhar para a perda total da consciência, ou seja, coma.
É importante que os amigos e parentes da pessoa com diabetes saibam que ela está em uso de insulina ou de hipoglicemiante oral. Assim, já poderão fazer o diagnóstico de hipoglicemia.
Causas que favorecem o aparecimento da hipoglicemia* Erro no uso da medicação, principalmente, insulina; * Atraso em se alimentar;* Muito exercício sem automonitorizaçãoO que fazer?
Oferecer balas, açúcar ou líquidos com duas colheres de sopa de açúcar em meio copo do líquido.
Se ela estiver em coma ou se recusar a colaborar, coloque um lenço entre as arcadas dentárias e introduza colheres de café com açúcar entre a bochecha e a gengiva, massageando-a por fora.
Caso seja necessário, aplicar uma injeção de 1 mg de Glucagon subcutâneo, igual à aplicação de insulina; a consciência retorna aproximadamente em cinco minutos, permitindo um lanche repositor.
Nas pessoas portadoras de diabetes que apresentam hipoglicemias sem percepção, o uso apenas de insulinas de ação rápida e ultra-rápida (por provocarem a queda da glicemia rapidamente) libera grande quantidade de hormônios contra-reguladores (cortisol, adrenalina, hormônio do crescimento) e pode ajudar na percepção precoce da hipoglicemia, antes do embotamento da consciência.
Importante algumas pessoas com diabetes costumam manter suas glicemias mais elevadas para evitar as hipoglicemias. Porém, a glicemia alta leva, com o correr do tempo, a complicações degenerativas importantes. Portanto, o melhor é perder o medo das hipoglicemias, monitorando-se adequadamente a cada suspeita de estar hipoglicêmico.

Fonte: Site da Sociedade Brasileira de Diabetes




segunda-feira, 13 de abril de 2009

DICAS PARA FAZER UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

Melhore seus hábitos alimentares adotando estas dicas no seu dia-a-dia e mantenha uma vida saudável e boa qualidade de vida.
Coma quatro ou cinco vezes por dia: Fazendo quatro ou cinco refeições leves e equilibradas você leva o organismo a utilizar mais facilmente o seu combustível de reserva, que são as gorduras, além de conseguir controlar melhor seu apetite e vontade de beliscar alimentos desnecessários.
Coma a intervalos regulares: O ideal é fazer uma refeição a cada três horas.
Se isso não for possível, estabeleça intervalos de no máximo 4 horas entre as refeições.
Uma vez fixados esses horários, há uma tolerância de meia hora, contanto que sejam obedecidos os intervalos mínimo e máximo. Fazendo o número previsto de refeições, a intervalos regulares, você evitará a hipoglicemia (queda no nível de açúcar no sangue) e reduzirá a chance de ter uma fome sem controle dos alimentos a serem ingeridos.
Coma sempre nos mesmos horários: Programe os horários das refeições de modo que possa cumpri-los e faça todo o possível para cumpri-los de fato.
Alimentando-se sistematicamente nos mesmos horários, seu organismo se acostumará ao novo ritmo e ficará condicionado a esperar a comida somente nestes horários.
Se você acordar mais tarde, perdendo a hora do café da manhã, faça essa refeição na hora do lanche e mantenha as outras refeições conforme o programado.
Coma devagar e preste atenção ao que come: Observe primeiro o que irá comer.
Mastigue bem, e lentamente, para sentir a textura e o sabor de cada alimento, experimentando o prazer de saborear o que come.
Ao se alimentar dessa forma, seu cérebro receberá maior número de informações, que contribuirão para acionar o centro da saciedade, levando sua fome a ser satisfeita com menores quantidades de alimento.
Separe o ato de comer das outras atividades, como ler, assistir televisão, pois estas atividades interferem recepção destas informações.
Respeite a quantidade e a qualidade dos alimentos permitidos: Como dito anteriormente, os alimentos devem ser ingeridos em quantidade e qualidade adequadas para suprir todas as necessidades nutricionais sem excesso de calorias.
Cada indivíduo precisa de um plano alimentar específico.-Evite a monotonia: Um erro comum e desastroso é repetir sempre os mesmos alimentos, pois a monotonia na alimentação faz com que o plano alimentar seja abandonado.
Varie bastante dentre os alimentos de cada grupo.
Invente novos pratos. Capriche na arrumação da mesa.
Torne o momento da refeição um prazer.
Beba bastante líquido: beba bastante água filtrada, mineral (sem gás) e sucos naturais (sem açúcar) para hidratar-se.
Evite o consumo de café, refrigerantes e sucos industrializados.
Não adote dietas radicais: Você não vai agüentar por muito tempo e voltará rapidamente para antigos e maus hábitos alimentares. Além disso, a grande perda de peso em curto período de tempo é prejudicial ao metabolismo do organismo, pois a grande perda de massa magra, com conseqüente redução do gasto energético total, o que leva possivelmente ao aumento de massa gordurosa após a dieta restritiva.
Evite ter na despensa alimentos calóricos e pobres em nutrientes saudáveis: Assim você se protege do risco de um ataque surpresa na hora de fome.
Deixe sempre na gaveta do escritório barra de cereais, bolacha integral (ingira, no máximo, 3 unidades), ou se possível, uma fruta ou iogurte natural: deste modo, quando a fome bater, terá algo saudável para comer.
Se tiver vontade de comer um doce, coma-o. Mas lembre-se: somente um pedaço ou unidade. Isso é melhor do que devorar uma caixa de bombom no final do dia.
Evite o uso de óleos e temperos industrializados para temperar as saladas: se quiser pode usar um fio de azeite, mas abuse mesmo dos temperos aromáticos como orégano, manjericão, cheiro verde, louro, pois deixarão a salada mais saborosa.
Use também vinagre ou suco de limão (melhor que o vinagre, pois é rico em vitamina C).
As preparações com molhos branco, quatro queijos, bolonhesa, ou ainda, com mussarela e presunto devem ser evitados, pois são muito calóricos.
Dê preferência ao molho “ao sugo” e use os temperos aromáticos para deixar os pratos mais saborosos.
Bebidas energéticas devem ser evitadas.
Mesmo os indivíduos que praticam atividade física regular não possuem necessidades energéticas ou de minerais para ingestão destes produtos.
A água ainda é o melhor hidratante.
Utilize adoçante nos sucos e no cafezinho, ao invés de açúcar.
Dê preferência às carnes magras e sem gordura visível: pois possuem menos gordura e menos calóricas como peixe, frango (partes magras e sem pele), peru, patinho, contra-filé.
O modo de prepará-las também é importante: cozidas, grelhadas ou assadas.
Evite enlatados, temperos industrializados, apresuntados e defumados: eles são ricos em sódio e perigosos para pessoas com predisposição a pressão alta.
Queijos amarelos (mussarela, provolone, prato, parmesão) devem ser evitados: são muitos mais gordurosos que os queijos brancos (minas, frescal, ricota e cottage).
Bebidas alcoólicas são calóricas: Consuma esporadicamente e em pequena quantidade (deixe para o fim de semana).
Além disso, evite os petiscos como amendoim, batata frita, castanha de caju, carne seca ou salgadinhos que acompanham as bebidas alcoólicas, pois são calóricos e com alto teor de gordura saturada.
Em restaurantes por quilo: Passe primeiro por todas as opções antes de escolher os alimentos. Isso evitará exageros.
Escolha opções de hortaliças, legumes cozidos (sem maionese ou molhos), carne magras, massas sem molhos brancos e com mussarela e presunto ou arroz branco (ou sortido com legumes) e para sobremesa, prefira as frutas.
Em épocas de calor, evite sorvetes de massa: Opte pelo picolé de fruta.
Compras no supermercado: não vá com fome: Isso evitará pegar balas, chocolates e salgadinhos. Não compre alimentos que devem ser evitados. Sempre olhe a informação nutricional presente dos rótulos dos alimentos: calorias, quantidades de carboidratos, gorduras, fibras, sódio.
Cuidado com os produtos light e diet: apesar de apresentarem redução de algum nutriente, nem sempre, esta restrição é em calorias ou gorduras.
Movimente-se: Você não precisa ir à academia! Caminhar 3 vezes por semana pelo bairro, por 40 minutos cada sessão, irá ajudá-lo a ter mais saúde!
Substituições mais saudáveis: Experimente o requeijão light, cream cheese light (mesmo estes devem ser usados com moderação), queijo tipo cottage, pois além do valor calórico reduzido, oferecem mais nutrientes como cálcio e proteínas.

*Consultoria: Dr. Josefina Bressan, coordenadora do Departamento de Nutrição e Metabolismo da Sociedade Brasileira de Diabetes (2004/2005).

Fonte: Site da Sociedade Brasileira de Diabétes

sexta-feira, 10 de abril de 2009

SAIBA MAIS SOBRE DIABETES

O diabetes pode ser:
DM tipo 1;
DM tipo 2;
Diabetes gestacional;
Outros tipos específicos.
O diabetes tipo 1 é mais comum em crianças e adolescentes e se caracteriza por destruição progressiva das células do pâncreas (células ?) de origem auto-imune, levando a uma deficiência absoluta de insulina.
É por esse fator que o tratamento do DM 1 depende diretamente da reposição desse hormônio diariamente.
Estima-se que 1 em 2500 crianças com idade inferior a cinco anos e 1 em 300 pessoas abaixo de 18 anos são portadoras de diabetes mellitus tipo1 . A prevalência é cerca de 60 vezes maior na Finlândia (42,9 por 100.000 nascimentos/ano) que na China (cerca de 0,7 por 100.000/ ano). No Brasil, estudo epidemiológicos evidenciaram um índice de 3,6/100.000 em São Paulo (SP) e em Londrina (PN), 12,7/100.000 habitantes.
As causas da doença estão associadas a antígenos de histocompatibilidade (HLA), principalmente HLA-DR3 e/ou HLA-DR4. Anticorpos circulantes anti-célula da ilhota foram encontrados em 85 dos pacientes testados quando do diagnóstico.
Especula-se que a destruição das células é desencadeada por infecções (rubéola, cocksakie...) e citocinas liberadas de linfócitos sensibilizados.
3 O quadro é geralmente marcado por aparecimento súbito de poliúria, polidipsia, polifagia, perda aguda de peso, cetose, evoluindo com cetoacidose diabética (CAD).
Cerca de 25 dos pacientes apresentam um episódio de CAD como primeira manifestação da doença.
4 O tratamento deve ser orientado de forma individualizada e exige participação integral de uma equipe multiprofissional, empenho do paciente e auxílio dos familiares. Objetiva-se melhorar os sintomas, controle nutricional, prática de exercícios regulares, prevenção e redução das complicações agudas e crônicas e reeducação do paciente e sua família.
O tratamento adequado é aquele que proporciona todos esses fatores através de um controle da glicemia em níveis ideais, o que reduz os riscos de microangiopatia, retinopatia e nefropatia nesses pacientes, como foi evidenciado no Diabetes and Complications Trial (DCCT), mais importante estudo envolvendo diabéticos tipo 1. Com essas medidas permite-se uma redução da morbi-mortalidade e melhora da qualidade vida do paciente.O diabetes tipo 2 é conhecido também como diabetes do idoso ou do diabetes do obeso. É o tipo mais comum de DM, sendo responsável por 90% dos casos da doença.
Nesse caso, não há destruição do pâncreas, sendo que há presença de insulina porém essa insulina não age de forma adequada. Esse processo é chamado de resistência periférica à insulina aumentada, o que ocasiona a elevação dos níveis glicêmicos e suas complicações. Com isso, no início do tratamento, os pacientes são tratados apenas com dieta, atividade física e hipoglicemiantes orais. Porém, em um estágio mais avançado esse paciente pode também vir a necessitar do uso da insulina. A grande maioria dos pacientes encontram-se acima do peso ideal. Acomete principalmente indivíduos com mais de 40 anos, com predominância no sexo feminino. Existe uma forte relação de hereditariedade, sendo que mais de 20% dos casos têm um dos pais com a doença. Ao contrário do diabetes tipo 1, não há destruição do pâncreas por anticorpos. São fatores de risco para o desenvolvimento de DM tipo 2:
Ter mais de 45 anos;
Ter parentes de primeiro grau diabéticos;
Estar acima do peso (IMC>25kg/m2);
Ser sedentário;
Ter colesterol elevado;
Ter hipertensão arterial sistêmica (HAS);
Ter doença coronariana;
Diabetes gestacional anteriormente na mulher.
As pessoas que sofrem desse tipo de diabetes raramente desenvolvem o coma diabético.
O tratamento envolve educação do paciente, modificações do estilo de vida (atividade física, redução do consumo de álcool e tabaco...), reeducação alimentar e uso de medicamentos, de acordo com caso.
O diabetes, seja de qualquer tipo, deve ser visto como uma nova forma de viver, de gozar a vida com mais prazer, com hábitos de vida mais saudáveis, o mais próximo do normal possível.
O acompanhamento com equipe multiprofissional especializada em diabetes é imprescindível para o sucesso do tratamento.

Fonte: Extraido do Site: http://www.diabetes.med.br/

REPORTAGEM JORNAL SUPER NOTÍCIA 09 DE ABRIL DE 2009

Remédio garantido
Após procurar o Super, dentista consegue medicamento para a filha
Richard Lanza
Voltou a renascer, na tarde de ontem, a esperança da jovem Ana Paula Sôlha Silva Guimarães, de 11 anos, de receber, gratuitamente, todo o kit de medicamentos, previstos em lei, para o tratamento do diabetes tipo 1, doença que destrói as células que produzem a insulina.
Após matéria publicada na edição de ontem do Super, em que a mãe da criança, a dentista Adriana Sôlha, fez um apelo às autoridades municipais e estaduais, o posto de saúde da regional Nordeste disponibilizou seis caixas da insulina Lantus, fundamental no tratamento da doença. "Eram 16h30 quando me telefonaram informando que tinham seis caixas de insulina disponíveis para minha filha. Acho que a matéria publicada no Super foi fundamental para esta conquista", declarou. Apenas com os medicamentos, a dentista tem um gasto mensal de quase R$ 1.200.
De acordo com a Lei Estadual nº 14.533, de 28/12/2002, a estudante deveria receber os medicamentos de graça.
A dentista relatou que a luta pelo kit completo do medicamento dura mais de um ano. "Receber a insulina foi o primeiro passo.
Agora, vou lutar pelo kit completo, previsto em lei", afirmou.
Secretaria respondeEm nota, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Belo Horizonte informou que a liberação do medicamento é de responsabilidade da Secretaria de Estado da Saúde (SES). Os remédios são liberados após análise de uma série de documentos e exames que devem ser entregues a um Centro de Saúde de Referência da Família. Só então, o pedido é encaminhado para a Gerência de Atenção à Saúde do respectivo Distrito Sanitário.
Após este procedimento, a solicitação dos medicamentos é entregue à SMS, que faz o cadastro e encaminha os documentos para a SES.
A SMS informou que recebeu a solicitação dos remédios para Ana Paula Sôlha deu em 23 de setembro do ano passado. O pedido foi conferido e encaminhado à Secretaria de Estado de Saúde, no dia 26 de setembro. (RL)
Falta de exames foi obstáculoA assessoria da Secretaria Municipal de Saúde informou, também, que por falta da realização de três exames, a solicitação dos medicamentos de Ana Paula Sôlha foi devolvida ao posto de saúde.
A SMS declarou ainda que a mãe da criança foi informada sobre a necessidade da realização de alguns exames que faltaram ser apresentados.

(RL)Publicado em: 09/04/2009

REPORTAGEM JORNAL SUPER NOTÍCIA 08 DE ABRIL DE 2009

Luta por medicamento grátis para na Justiça
Mãe gasta R$1.200 por mês enquanto tenta receber remédios garantidos por lei a diabéticos
Ricardo Vasconcelos
Especial para O Super
A luta se arrasta há mais de um ano e a dentista Adriana Sôlha, de 45 anos, não consegue obter os medicamentos usados no tratamento da diabetes tipo 1, doença que leva à destruição permanente das células que produzem insulina.
O drama teve início em março de 2008, quando Adriana descobriu a doença da filha e começou a tentar receber os remédios da Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte.
Para garantir o tratamento da estudante Ana Paula Sôlha Silva Guimarães, de 11 anos, a mãe tira do próprio bolso cerca de R$ 1.200 por mês.
A dentista entrou na justiça para garantir o direito, previsto na Lei Estadual nº 14533, de 28/12/2002, "que institui política estadual de prevenção do diabetes e de assistência integral à saúde da pessoa portadora da doença em Minas".
BurocraciaApós o diagnóstico, Adriana disse que demorou quase sete meses para juntar a documentação, que inclui relatórios médicos que confirmam a doença e a necessidade dos remédios usados no tratamento.
Em setembro do ano passado, ela deu entrada com o processo no posto de saúde do bairro União, que repassou a documentação à Secretaria Municipal de Saúde. "Juntei toda a documentação e, até agora, não consegui nada.
Enfrentei muita burocracia e não vou abrir mão do direito que tenho de receber o que é garantido por lei", diz Adriana, que aguarda uma decisão da Justiça. "Enquanto continuar gastando com o tratamento, vou deixar de dar uma qualidade de vida melhor para a minha filha. Imagina o que deve passar quem não pode pagar nem pelos medicamentos?", questiona.

Lei prevê assistência Em dezembro de 2002, o então governador Itamar Franco editou a Lei Estadual nº 14.533, "que institui a política estadual de prevenção do diabetes e de assistência integral à saúde da pessoa portadora da doença em Minas".
Desde então, as prefeituras municipais são obrigadas a repassar aos pacientes, por meio do governo Estadual, a insulina e os instrumentos usados no controle do diabetes, como agulhas, as fitas e o glicosímetro, usados para controlar a glicose, além das lancetas, objetos cortantes para furar os dedos e retirar o sangue.
Além disso, a Lei também determina "o apoio ao desenvolvimento científico e tecnológico voltado para o enfrentamento e o controle do diabetes, assim como à formação permanente dos profissionais da rede de serviços de saúde, envolvidos no atendimento aos diabéticos".
Doença não espera.Desde que descobriu a doença da filha, a dentista Adriana Sôlha teve que se adaptar a um novo estilo de vida, que inclui muito sofrimento e bastante paciência com a adolescente Ana Paula Sôlha Silva Guimarães, de 11 anos. "A alimentação precisa de cuidados e eu ainda tenho que monitorar a glicose dela durante oito vezes ao dia.
Tudo isso leva a um desgaste psicológico muito grande", explica Adriana.
É com esperança de diminuir esse sofrimento que a mulher tenta, desde o ano passado, conseguir os medicamentos para a filha. "Infelizmente, quando tentei participar do programa de diabéticos, constatei o quanto o sistema é frágil, inadequado e lento", reclama, dizendo que em um ano conseguiu apenas três caixas de insulina para aplicar na filha. "E continuo devendo alguns papéis de exame e ainda tenho que escutar desculpas de que a licitação dificulta a entrega dos medicamentos.
O que as autoridades de saúde não entendem é que o diabetes não espera, não tira férias, não aguarda ordens judiciais, não perdoa. Se não for bem monitorada provoca sequelas graves irreversíveis, mata", dispara.
Publicado em: 08/04/2009