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Este blog tem como objetivo assessorar a todos aqueles que tem a diabetes tipo I

Este blog tem como objetivo assessorar a todos aqueles que tem a diabetes tipo I

Este blog nasceu em prol do direito dos Diabéticos tipo I.
Aqui você vai conhecer a história de uma mãe como tantas outras, que luta pelos direitos da filha .
Adriana Sôlha é mãe da menina Ana Paula de 11 anos que contraiu a diabetes em março de 2008. Além da constante luta em manter controlada a glicose da menina, ela gastava R$1.200,00 por mês em medicamentos. Desde que descobriu a doença da filha, Adriana tentava receber os medicamentos necessários para o tratamento pela Secretaria de Saúde de Belo Horizonte e por diversas vezes esteve no Centro de Saúde próximo a sua casa . Sem obter sucesso resolveu procurar a justiça porque, a lei Número 14533, de 28/12/2002 que instituiu a política estadual de prevenção do diabetes e de assistência integral à saúde da pessoa portadora da doença em Minas Gerais, não estava sendo honrada! Após muito empenho, tempo , dedicação e um grande apoio da mídia, Adriana conseguiu tudo que necessitava para o justo tratamento gratuito de Ana Paula.
Se você também tem uma história igual ou parecida com esta ou está a procura de apoio, deixe aqui seu depoimento e ele será publicado neste Blog. Vamos lutar juntos!





Ana Paula e Adriana Sôlha, Juntas vamos mudar esta história!!!

História de Ana Paula

História de Ana Paula

Em Março de 2008 próximo de completar seus 11 anos, Ana Paula começou a sentir algumas alterações de humor, apetite ,muitas as idas ao banheiro, sede , visão alterada e muito desanimo ! Seu temperamento alegre passou a se mais pacato e sonolento e em uma só semana emagreceu 7 kg, o que despertou atenção de seus pais ,principalmente seu pai que é Médico e nunca imaginou passar por esta situação. Seus pais a levaram ao médico e na consulta seguida de vários exames , descobriu a Diabetes!
Naquele dia ela estava no Colégio onde estuda e de lá mesmo com os exames em mãos foi levada para o Hospital Felício Roxo em Belo Horizonte -Minas Gerais. Foi um grande choque para toda família, inclusive para seus pais profissionais da área de saúde!
Como dizia Dr Marco Túlio pai de Ana Paula : "Nunca imaginei de passar por uma situação dessas, porque hoje estou aqui como pai e não como doutor e é muito diferente ".
Ana Paula passou aquela noite no ambulatório do Hospital Particular Felício Rocho e por falta de leito foi transferida para o CTI do Hospital Vila Da Serra onde, foi medicada e ficou internada por dois dias!
Após ser liberada uma nova fase começou , adaptações , controles , todo um aprendizado para conviver com o novo estilo de vida!
Adriana Sôlha sua mãe sempre muito empenhada parou de trabalhar a princípio para estar ao lado da filha. Um início de muita luta ,mas de muito incentivo a filha e muita vitória! Hoje após um ano de luta Ana Paula vive como qualquer criança , porém necessita de alguns cuidados que ela mesma é capaz de administra-los .
Ana Paula desde o início recebeu todo apoio dos pais e o maior exemplo disso é que hoje em sua família todos se tornaram atletas, fazem controle alimentar com nutricionista e levam uma vida muito mais saudável! Segundo sua mãe Adriana Sôlha " A doença adquirida por minha filha mudou as nossas vidas mas, com certeza hoje somos muito mais saudáveis!O importante nisso é acreditar que dentro de cada um de nós existe um Deus que nos capacitou a acreditar que podemos superar as dificuldades e fazer dela uma vitória"!
Ana Paula foi e continua sendo uma menina muito alegre, super risonha e dócil e que nunca desistiu de ser feliz! Acredite você também e nunca deixe de lutar pelos seus direitos e ser feliz!

Ana Paula e Adriana Sôlha sua mãe

Ana Paula e Adriana Sôlha sua mãe

O QUE É DIABETES TIPO I

O QUE É DIABETES TIPO I

O diabetes Tipo 1 (DM1) é uma doença auto-imune
caracterizada pela destruição das células beta produtoras de insulina.
Isso acontece por engano porque, o organismo as identifica como corpos estranhos. A sua ação é uma resposta auto-imune. Este tipo de reação também ocorre em outras doenças, como esclerose múltipla, Lupus e doenças da tiróide. A DM1 surge quando o organismo deixa de produzir insulina (ou produz apenas uma quantidade muito pequena.). Quando isso acontece, é preciso tomar insulina para viver e se manter saudáveis.
As pessoas precisam de injeções diárias de insulina para regularizar o metabolismo do açúcar. Pois, sem insulina, a glicose não consegue chegar até às células, que precisam dela para queimar e transformá-la em energia. As altas taxas de glicose acumulada no sangue, com o passar do tempo, podem afetar os olhos, rins, nervos ou coração. Por isso é preciso o controle da alimentação diária, a contagem dos carboidratos, medir a glicose e tomar a quantidade de insulina necessária , além de um controle médico rigoroso!
Fonte: SBD Sociedade Brasileira de Diabetes



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sábado, 21 de novembro de 2009

CONHEÇA UM POUCO MAIS DA COLÔNIA DIABETES WEEKEND E PARTICIPE


Ensinamentos sobre a Diabetes, tratamentos e como viver bem.
É com imenso prazer que apresentamos e convidamos a todos para integrarem a equipe Diabetes Weekend (DWT) e o Programa Educacional Diabetes Weekend, única colônia de fim de semana para diabéticos em todo o país! Um projeto que se tornou realidade após vários anos de dedicação e trabalho, na busca de um profissionalismo cada vez maior, de melhoria do atendimento e infra-estrutura, expandindo a oportunidade de crescimento a profissionais, pacientes e participantes desde 1997.


Trata-se de um programa de educação em diabetes, tipo educação continuada, ocorrendo 4 vezes ao ano, em períodos de 3 dias de duração, em locais pré-selecionados, sob atuação e orientação de equipe multi-profissional. A educação em diabetes é parte imprescindível do tratamento, associado ao controle metabólico adequado, atividade física e suporte nutricional. O maior nível de conhecimento sobre a doença e suas complicaçães está relacionado a uma melhora da qualidade de vida, com redução do número de crises de hipoglicemia, menor número de internaçães hospitalares, melhor controle metabólico e maior aceitação da doença. Apresenta-se um prorama de educação em diabetes na forma de colônia de fim de semana associada a educação via internet, através do Diabetes Weekend.
O objetivo desse trabalho visa não apenas expandir o conhecimento técnico e científico dos participantes e profissionais, mas, sobretudo, desenvolver o potencial humano que existe dentro de cada um de nós e proporcionar um atendimento diferenciado ao paciente diabético, com um caráter holístico e único, na busca da melhoria da qualidade de vida de nossa população.
É com imensa satisfação que recebemos todos os profissionais e participantes, sem os quais esse programa não teria sentido. Sejam bem vindos ao nosso grupo de educação em Diabetes.
Um cordial abraço,Equipe Diabetes Weekend (DWT) - Programa Educacional Diabetes Weekend
O Projeto que virou Programa Educacional
Trata-se de uma colônia de fim-de-semana, criada há oito anos, que envolve indivíduos com DM tipo 1 independente de sexo, raça ou idade. O projeto não visa fins lucrativos e é desenvolvido por uma equipe multiprofissional de saúde em trabalho voluntário. Até hoje, foram realizados 16 encontros DW, sendo programados 3-4 eventos para o ano de 2007.
A colônia DW é uma excursão educativa que visa orientar os diabéticos sobre a sua doença, os riscos de complicaçães agudas e crônicas e as novas formas de terapia no diabetes tipo 1. No DW a sala de aula é a natureza e as liçães são dadas com muita descontração e diversão. A colônia ocorre sempre em sítios, fazendas e cidades históricas próximas a Belo Horizonte, criando um clima tranqüilo e prazeroso para se aprender e discutir sobre diabetes. Distante das salas de aulas, consultórios, hospitais e em um ambiente alegre e saudável, juntos a uma equipe multidisciplinar especializada, o jovem diabético possui condiçães plenas de aprendizado e percepção da possibilidade de viver perfeitamente bem com o diabetes.
A idéia do projeto surgiu da necessidade de um maior período de convívio entre os profissionais de saúde e os pacientes diabéticos. A presença de uma doença crônica degenerativa gera sentimentos diversos como angústia, temor, incerteza, em crianças diabéticas e seus pais. Quando uma criança ou adolescente torna-se diabético, não é apenas ele, mas, também, a família diabética, ou seja, aqueles que serão os responsáveis por cuidar da doença importuna. é preciso um maior tempo do que a simples consulta médica para que esses indivíduos possam entender melhor sua doença e compreender que é perfeitamente possível conviver bem com o diabetes.
A excursão consiste de uma série de atividades, como jogos, gincanas, teatros, dinâmicas de grupo e brincadeiras. O objetivo principal é fazer com que os indivíduos com diabetes conheçam sua doença e a encarem com mais responsabilidade e prudência, sabendo como se comportar em situaçães adversas longe de seus familiares. é enfatizada a importância do controle glicêmico adequado, associado à reeducação alimentar e atividade física regular como bases para uma vida saudável.
Para os pais, o DW é uma experiência marcante, uma vez que se constitui em uma das primeiras ocasiães de separação entre pais e filhos, estimulando a confiança e o auto-controle da doença pelos jovens.
O contato dos participantes com outros indivíduos diabéticos é extremamente benéfico, fornecendo a visão do diabetes como algo comum em nossas vidas. No DW não há apenas aquisição de conhecimentos, mas principalmente educação de diabéticos, o que implica profunda reflexão crítica e discussão dos aspectos a serem debatidos tanto no campo intelectual quanto afetivo, numa forma mais humana de falar de diabetes.
O projeto DW vai além da colônia, atingindo proporçães mundiais através da rede internet. O programa DW encontra-se disponível para acesso aos diabéticos de todo mundo através da home page www.diabetes.med.br, que se trata de uma página educativa sobre diabetes, contendo artigos sobre a doença, temas de atualização e avanços terapêuticos. A associação do site à colônia permite que os participantes tenham acesso a alguns temas debatidos no DW, servindo como fonte constante de aquisição de conhecimentos. Durante a colônia, os pacientes são orientados a buscar novas informaçães no site e estimulados a esclarecem dúvidas com outros internautas e a própria equipe DW.
Os participantes
A cada colônia participam cerca de 50 a 80 indivíduos diabéticos tipo 1 ou DM2 usuários de insulina, (DM 2 em datas específicas exclusivamente) provenientes de qualquer parte do país, seja de consultórios, ambulatórios, hospitais ou escolas, não havendo restriçães quanto a idade, sexo ou raça. As inscriçães se realizarão diretamente com o coordenador administrativo ou via Drogaria Araújo (a ser combinado para cada colônia).Inicialmente, o público participante da colônia constava basicamente de crianças e adolescentes, em função da própria prevalência da doença nessa faixa etária. A partir do DW III, observou-se uma expansão do projeto com a participação de pacientes adultos e idosos diabéticos tipo 1.
Mais de 500 indivíduos já participaram do evento desde 1997. Não há restrição quanto ao tempo de duração do diabetes, que variou de casos recém diagnosticados até 60 anos. Quanto à escolaridade, não foi registrada a presença de indivíduos analfabetos, embora não haja restriçães nesse sentido. é importante lembrar que, em um programa educacional, as orientaçães devem ser condizentes com a capacidade de compreensão dos participantes.
No projeto DW a população carente tem lugar garantido, sendo que no mínimo vinte por cento das vagas são preenchidas por participantes desprovidos de recursos. O projeto tem abrangido um número cada vez maior de crianças e adolescentes carentes. A população assistida pelo projeto DW é extremamente variada, compondo-se de estudantes, universitários, profissionais liberais (arquitetos, nutricionistas, fisioterapeutas, médicos, engenheiros etc), aposentados, entre outros.
A equipe participante é constituída por profissionais médicos especializados, fisioterapeutas, nutricionistas, professores de educação física, psicólogos, enfermeiros e monitores (acadêmicos de cada área), que atuam no controle clínico, nutricional e psicológico dos participantes durante todo o evento. Os membros da equipe têm origem principalmente na Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais, além de outros centros médicos.
O número de profissionais por participante é da ordem de 1:4, o que fornece maior segurança no controle das intercorrências clínicas durante o fim de semana. Nas colônias realizadas nos EUA, essa proporção é um pouco diferente, uma vez que a maioria das atividades é desempenhada pela equipe especializada da enfermagem. No DW, a equipe utiliza equipamentos tipo "Walk Talk", que permitem a comunicação instantânea em qualquer situação de urgência.
Organização da Colônia
A fase de organização que antecede ao DW apresenta uma série de responsabilidades e funçães bem definidas a cada membro da equipe. As atividades se iniciam pela busca de recursos financeiros, técnicos, material didático, espaço físico, transporte, programação das atividades durante a colônia e preparação do cardápio. Não há qualquer subsídio oferecido pelos órgãos públicos, sendo a rede privada a fonte geradora de renda para a execução da colônia.
EQUIPE MÉDICA
A equipe médica encarrega-se de providenciar um amplo suporte medicamentoso para as eventuais complicaçães agudas do DM tipo 1 e possíveis intercorrências clínicas durante o evento.
EQUIPE DE ENFERMAGEM
A equipe enfermagem encarrega-se de providenciar o suporte medicamentoso para as eventuais complicaçães e possíveis intercorrências clínicas durante o evento junto a equipe médica.
Programação da “ponta de dedo” durante o evento (local, técnica, anotaçães, divisão dos pacientes para estagiários e enfermeiros);
EQUIPE DE NUTRIÇÃOA equipe nutrição encarrega-se de providenciar o suporte nutricional para todo o evento junto ao hotel responsável. São responsabilidades da mesma:
programação / verificação do teor e qualidade dos alimentos; programação do número de refeiçães e colaçães;
elaboração do apoio nutricional (“Kit”) para correção de hipoglicemias (deve estar sempre ao alcance da equipe médica / enfermagem, para tratamento dos casos existentes);
EQUIPE DE EDUCAÇÃO FíSICA E FISIOTERAPIAAs equipes de educação física e fisioterapia atuaram conjuntamente na (o):
elaboração das atividades físicas durante o projeto;
conhecimento prévio do local da colônia e proposta de atividades no mesmo;
orientação quanto ao equipamento disponível e infra-estrutura necessária no hotel;
orientação dos participantes quanto ao tipo de roupa e calçado a ser levado;
programação de lazer e atividades livres, bem como culturais e sociais (festas) durante a colônia;
EQUIPE DE PSICOLOGIAA equipe de psicologia atua pré-colônia em:
elaboração das atividades / dinâmicas (apresentação e encerramento) durante o projeto;
conhecimento prévio do local da colônia e proposta de atividades no mesmo;
trabalho com a própria equipe previamente a colônia;
averiguação junto as famílias de problemas de ordem psiquiátrica/psicológica (compulsães, psicoses...)
A atuação conjunta e o trabalho harmônico da equipe são fundamentais para o preparo adequado da colônia e o sucesso da mesma, destacando a participação dos estagiários nesse processo e dos integrantes da Drogaria Araújo para que o mesmo se desenvolva da melhor maneira possível.
Colônia Propriamente Dita
A saída de Belo Horizonte (MG) ocorrerá impreterivelmente às vinte horas da sexta feira em que se iniciará o projeto, em local pré-definido a ser informado no ato da inscrição.
Os familiares se remeterão diretamente aos membros da equipe durante a chegada / recepção no local de embarque; os membros da DWT estarão todos trajando uniforme de chegada (CAMISA POLO BRANCA DW-ARAÚJO); As camisas específicas de cada colônia serão distribuídas posteriormente.
As equipes médicas e de enfermagem se encarregam da distribuição das medicaçães (kit) em ambos os ônibus, evitando-se paradas desnecessárias e atrasos durante a viagem devido à intercorrências clínicas durante a viagem. A equipe de nutrição juntamente participará com o "kit" básico / suporte nutricional para atendimento às hipoglicemias. Durante a viagem são analisados os parâmetros clínicos dos pacientes, verificando-se a dose de insulina e o café da manhã dos participantes, seguindo-se as primeiras orientaçães sobre terapia insulínica e viagem.
Inicia-se a rotina da colônia com as boas vindas e as devidas instalaçães. é realizada a primeira medida de glicemia capilar em todos os participantes. Os diabéticos são constantemente estimulados à auto-monitorização e execução dos procedimentos, auxiliados pela equipe médica e monitores. Os participantes são estimulados a realizar os cuidados básicos com a insulina e a aplicarem sozinhos o medicamento. No DW VII, 5% dos participantes aplicaram insulina sozinhos pela primeira vez.
O auto-controle eficaz é tarefa preponderante no tratamento do diabetes tipo 1. As medidas de glicemia são realizadas com uso de fitas específicas e glicosímetro digital, a serem distribuídos e conferidos pela equipe médica e de enfermagem.
Os resultados de todos os pacientes são discutidos com a equipe médica, seguidos do reajuste da dose de insulina necessária em cada caso. Todas as correçães e ajuste de terapêutica insulínica são realizados pela equipe Médica do DWT.
As medidas da glicemia capilar são realizadas em média quatro vezes ao dia, além das situaçães especiais como nas intercorrências clínicas do diabetes tipo 1. Os horários, local, distribuição dos participantes serão previamente definidos pela equipe médica e de enfermagem.
A atividade do grupo de psicologia realizada na colônia objetiva desenvolver o auto-controle, a consciência dos participantes, promover o acompanhamento comportamental e avaliar a evolução dos mesmos distantes da família, durante todo o final de semana. São responsáveis pela integração dos participantes, pela dinâmica de apresentação e contato inicial de profissionais e pacientes e pela dinâmica de encerramento da colônia.
Todo o cardápio da colônia é responsabilidade da equipe da nutrição, que atua na elaboração e dimensionamento do quadro alimentar adequado, na avaliação do comportamento alimentar de cada participante, na promoção de discussão sobre alimentos "diet" e "light" e no desenvolvimento do autocontrole alimentar e contagem de carboidratos. Os participantes são constantemente orientados quanto às necessidades calóricas individuais. Antes das refeiçães, os participantes são instruídos quanto às características dos alimentos e sobre a importância da dieta na prevenção das complicaçães agudas e crônicas do DM.
As atividades culturais são desenvolvidas ao longo de todo o dia, baseadas em dinâmicas de grupo, jogos, gincanas e brincadeiras coordenadas pela equipe multidisciplinar. Os temas discutidos nas reuniães são: diabetes, insulinoterapia, atividade física, nutrição, cuidados com os pés, auto-monitorização, atualidades (bomba de insulina, glucossensor, etc), higiene básica, saúde bucal e complicaçães agudas e crônicas do DM tipo 1.
As atividades noturnas visam o lazer e descontração, sendo realizadas peças teatrais envolvendo o diabetes, jogos e festas, associando diversão e aprendizado.
A colônia apresenta caráter científico para os profissionais, permitindo a expansão dos conhecimentos nas diversas áreas que envolvem o diabetes. A cada colônia ocorre a participação de novos profissionais médicos (oftalmologistas, nefrologistas, ginecologistas, etc) e de outras áreas ligadas ao diabetes, como odontologia, farmácia e educação física. Esse fato proporciona à equipe educação continuada e crescimento profissional. Os mesmos serão previamente selecionados, de acordo com o "tema" da colônia a ser realizada.

INFORMAÇÕES SOBRE OS TIPOS DE DIABETES Ab +

O Diabetes Mellitus (DM) é algo tão antigo quanto a própria humanidade, descrita desde a antiguidade pela literatura sanscrita como "moléstia da urina doce". Os primeiros registros da doença encontram-se em papiro de Erbs, 1500 anos a.C..
O DM é um distúrbio metabólico caracterizado por deficiência parcial ou total de insulina ou por uma resistência periférica aumentada a esse hormônio, que leva ao aumento dos níveis de glicose sanguínea e suas complicações. Estima-se que 7,5% da população mundial seja portadora de diabetes, sendo que no Brasil cerca de 46,9% dos diabéticos não sabem que possuem a doença.
O diabetes pode ser:
DM tipo 1;
DM tipo 2;
Diabetes gestacional;
Outros tipos específicos.
O diabetes tipo 1 é mais comum em crianças e adolescentes e se caracteriza por destruição progressiva das células do pâncreas (células ?) de origem auto-imune, levando a uma deficiência absoluta de insulina. É por esse fator que o tratamento do DM 1 depende diretamente da reposição desse hormônio diariamente. Estima-se que 1 em 2500 crianças com idade inferior a cinco anos e 1 em 300 pessoas abaixo de 18 anos são portadoras de diabetes mellitus tipo 1. A prevalência é cerca de 60 vezes maior na Finlândia (42,9 por 100.000 nascimentos/ano) que na China (cerca de 0,7 por 100.000/ ano). No Brasil, estudo epidemiológicos evidenciaram um índice de 3,6/100.000 em São Paulo (SP) e em Londrina (PN), 12,7/100.000 habitantes.
As causas da doença estão associadas a antígenos de histocompatibilidade (HLA), principalmente HLA-DR3 e/ou HLA-DR4. Anticorpos circulantes anti-célula da ilhota foram encontrados em 85? dos pacientes testados quando do diagnóstico. Especula-se que a destruição das células ? é desencadeada por infecções (rubéola, cocksakie...) e citocinas liberadas de linfócitos sensibilizados.3 O quadro é geralmente marcado por aparecimento súbito de poliúria, polidipsia, polifagia, perda aguda de peso, cetose, evoluindo com cetoacidose diabética (CAD). Cerca de 25? dos pacientes apresentam um episódio de CAD como primeira manifestação da doença.4 O tratamento deve ser orientado de forma individualizada e exige participação integral de uma equipe multiprofissional, empenho do paciente e auxílio dos familiares. Objetiva-se melhorar os sintomas, controle nutricional, prática de exercícios regulares, prevenção e redução das complicações agudas e crônicas e reeducação do paciente e sua família.
O tratamento adequado é aquele que proporciona todos esses fatores através de um controle da glicemia em níveis ideais, o que reduz os riscos de microangiopatia, retinopatia e nefropatia nesses pacientes, como foi evidenciado no Diabetes and Complications Trial (DCCT), mais importante estudo envolvendo diabéticos tipo 1. Com essas medidas permite-se uma redução da morbi-mortalidade e melhora da qualidade vida do paciente.
O diabetes tipo 2 é conhecido também como diabetes do idoso ou do diabetes do obeso. É o tipo mais comum de DM, sendo responsável por 90% dos casos da doença. Nesse caso, não há destruição do pâncreas, sendo que há presença de insulina porém essa insulina não age de forma adequada. Esse processo é chamado de resistência periférica à insulina aumentada, o que ocasiona a elevação dos níveis glicêmicos e suas complicações. Com isso, no início do tratamento, os pacientes são tratados apenas com dieta, atividade física e hipoglicemiantes orais. Porém, em um estágio mais avançado esse paciente pode também vir a necessitar do uso da insulina.
A grande maioria dos pacientes encontram-se acima do peso ideal. Acomete principalmente indivíduos com mais de 40 anos, com predominância no sexo feminino. Existe uma forte relação de hereditariedade, sendo que mais de 20% dos casos têm um dos pais com a doença. Ao contrário do diabetes tipo 1, não há destruição do pâncreas por anticorpos. São fatores de risco para o desenvolvimento de DM tipo 2:
Ter mais de 45 anos;
Ter parentes de primeiro grau diabéticos;
Estar acima do peso (IMC>25kg/m2);
Ser sedentário;
Ter colesterol elevado;
Ter hipertensão arterial sistêmica (HAS);
Ter doença coronariana;
Diabetes gestacional anteriormente na mulher.
As pessoas que sofrem desse tipo de diabetes raramente desenvolvem o coma diabético. O tratamento envolve educação do paciente, modificações do estilo de vida (atividade física, redução do consumo de álcool e tabaco...), reeducação alimentar e uso de medicamentos, de acordo com caso.
O diabetes, seja de qualquer tipo, deve ser visto como uma nova forma de viver, de gozar a vida com mais prazer, com hábitos de vida mais saudáveis, o mais próximo do normal possível. O acompanhamento com equipe multiprofissional especializada em diabetes é imprescindível para o sucesso do tratamento.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

CONHEÇA O MANUAL OFICIAL DE CONTAGEM DE CARBOIDRATOS

Este manual da Sociedade Brasileira de Diabetes está dirigido à equipe multiprofissional responsável pela assistência ao paciente portador de diabetes com o objetivo de obter um melhor controle glicêmico e usufruir de maior flexibilidade alimentar. A contagem de carboidratos é utilizada desde 1935 na Europa e foi uma das estratégias utilizadas no Diabetes Control and Complications Trial (DCCT). A partir do relatório da American Diabetes Association, em 1994, passou a ser recomendada como mais uma ferramenta nutricional. No Brasil começou a ser utilizada de forma isolada em 1997, e, hoje, vários grupos têm utilizado a contagem de carboidratos deforma sistemática, culminando com a proposta deste material.A contagem de carboidratos pode ser utilizada por portadores de diabetes tipo 1 em terapia insulínica convencional, ou terapia intensiva com múltiplas doses, ou com bomba de infusão, e por diabéticos tipo 2 em uso de medicamentos orais ou apenas em tratamento dietético. Tem como objetivo otimizar o controle glicêmico em função das menores variações das glicemias pós-prandiais.Os tópicos irão fornecer as noções básicas sobre os alimentos e a sua relação com os níveis de glicemia no sangue. O propósito é disponibilizar o material de base ao profissional de saúde para que, diante de suas necessidades e experiências, seja adaptado à sua prática diária,constando de uma lista prática de composição química dos alimentos para uma consulta fácil.É importante que a equipe multiprofissional identifique que uma única dieta não se adapta a todos. Necessita-se de um método adequado a cada paciente, levando em consideração seu estilo de vida, seus hábitos alimentares e socioculturais, bem como suas atividades físicas e terapias medicamentosas.
Fonte: www,diabetes.org.br

DICAS PARA TRATAR A HIPOGLICEMIA

O consumo de um lanche antes de dormir (ceia) pode auxiliar na prevenção de hipoglicemia noturna. Os alimentos mais recomendados para este lanche devem conter carboidratos e proteínas (leite ou pão com queijo e presunto, por exemplo);
A monitorização nesse horário é extremamente importante. A glicemia deve ser ajustada sempre para que fique em torno de 100 m/dl;
Ficar atento à alimentação se fizer exercício físico (especialmente se não programado). É necessário medir sua glicemia para ver se é necessário o consumo de carboidratos extras;
Evitar o uso do álcool, principalmente em jejum.

SINTOMAS E TRATAMENTO DA HIPOGICEMIA

Os sintomas clássicos de hipoglicemia são suor em excesso, sonolência, fraqueza, coração acelerado (palpitações), tremores, visão dupla ou turva, fome súbita, confusão mental. O valor da glicemia a partir do qual esses sintomas aparecem costuma ser diferente de paciente para paciente, dependendo inclusive da freqüência dos episódios hipoglicêmicos.
Se os níveis de glicemia chegarem a valores muito baixos, acontece o coma hipoglicêmico. Nesta situação, os valores de glicose no sangue estão tão baixos que são insuficientes para o cérebro continuar funcionando adequadamente. Em geral, a pessoa fica semi-consciente (comporta-se como um embriagado) ou inconsciente.


Como tratar?
Paciente acordado, consciente: Oferecer um alimento assim que desconfiar que está hipoglicêmico (preferencialmente confirmado pela medição da glicemia na ponta do dedo). 

COMO CUIDAR DA HIPOGLICEMIA?

De repente dá aquela fome, confusão mental, tremores, suores, fraqueza, coração acelerado, sonolência... Quase toda pessoa com diabetes já sentiu isso. A hipoglicemia pode acontecer com os que usam insulina ou medicação oral.
Na maioria das vezes o próprio paciente identifica os sintomas e ingere algum alimento com açúcar. Em outras ocasiões, necessita-se de socorro. Surgem, então, perguntas muito comuns entre aqueles que convivem com alguém que tem diabetes. Como sei que alguém está com hipoglicemia? O que faço quando isto acontecer?

Por que acontece?
As hipoglicemias significam baixo nível de glicose no sangue (glicemia abaixo de 60 mg/dl). Geralmente são ocasionadas por falta de refeições nos horários corretos, por exercícios físicos excessivos, ou por doses elevadas de insulina e/ou medicamentos (hipoglicemiantes orais).

As melhores alternativas para evitar o surgimento de hipoglicemias são: respeitar os horários corretos das refeições, programar os exercícios físicos (horário e alimentação adequados), seguir as doses corretas de insulina e/ou comprimidos recomendados pelo médico.